A Casinha dos Prazeres
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A Casinha dos Prazeres

24,00 €
  • ISBN: 9789899801912
  • Depósito legal: 354252/13
  • Edição: 2013
  • Idioma: Português
  • Nº Páginas: 80
  • Tipo: Livro
  • Estado: Novo
  • Editora: ABYSMO
  • Autor: Bastide, Jean-François de, Siza, Álvaro
  • Tradutor: Ferreira, António Mega
Tema: Literatura Estrangeira, Prosa
Colecção: Espécie de espaços  Vol: 10

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Snob Lisboa, Lisboa Disponível -+
  • Descrição

«Jean-François de Bastide (Marselha, 1724 - Milão, 1798), o autor deste A Casinha dos Prazeres, que hoje se dá pela primeira vez em português, encontra-se entre os cultores da literatura libertina, embora quase todas as suas obras tenham passado praticamente despercebidas e não lhe tenham sequer granjeado um lugar no panteão dos autores libertinos do seu século: Duclos, Voisenon, Restif de la Bretonne, Chevrier, Dorat. Ora, este La petite maison não é bem um conto erótico, a não ser porque tem atado na ponta a fantasia da sedução. Na realidade, é muito mais uma narrativa de métodos e modelos arquitetónicos do que um repertório de estratagemas e lances amorosos. Ou é também isto, mas por causa daquilo. O texto resulta da colaboração de Bastide com o mestre e crítico de arquitetura Jacques-François Blondel, tendo sido publicado pela primeira vez em 1753 (a versão aqui trabalhada é a de 1763, que apareceu nos Contes de Bastide). Nele, a casinha dos prazeres do marquês de Trémicour ergue-se como personagem de uma intriga muito simples, que tem como base uma aposta: o marquês acha que a casinha chegará para seduzir a jovem Mélite; Mélite aposta que não. Mas a casinha é uma espécie de dueña ou alcoviteira ao serviço do sedutor. Adivinhe o leitor qual é o desenlace deste desafio… De facto, a casinha tão exaustivamente descrita por Bastide não podia deixar de ser um prodígio, embora, transcrita em palavras, nos aguce o apetite para uma qualquer reencenação das múltiplas maravilhas aí descritas (Peter Greenaway pelava-se por tê-la como cenário de um dos seus filmes). O livrinho foi escrito em pleno apogeu do rocaille tão ao gosto de Luís XV e da sua inseparável Madame de Pompadour. Ao leitor contemporâneo espantará o inquietante horror ao vazio desvelado pela narrativa. Mas o gosto da época era assim; Mélite extasia-se com as preciosidades (quantas mais melhor), às quais atribui o mais alto valor. Daí aos braços de Trémicour vão os braços de uma poltrona.»
António Mega Ferreira (da Apresentação)

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