A Pedra Ainda Espera Dar Flor – Dispersos
19,90 €
- ISBN: 9789897220722
- Depósito legal: 352545/12
- Edição: 03/2013
- Idioma: Português
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Quetzal Editores
- Autor: Raul Brandão
Tema: Literatura Portuguesa
Edição: 1ª
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Descrição
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.
"Recolhido de quase quarenta publicações de todo o tipo, calibre e geografia, emergia pela primeira vez um imenso corpo textual de nítida proximidade com os temas recorrentes de Raul Brandão, que algumas vezes, e a considerável distância temporal, serve de base a passagens das suas Memórias, outras comenta livros da época, outras ainda, como os verbetes do Guia de Portugal, desdobra a escrita impressionista de Os Pescadores e de As Ilhas Desconhecidas, ou enfatiza todo o seu envolvimento com o teatro e desde muito cedo (1892). Ficava também em evidência a atenção central concedida a Columbano Bordallo Pinheiro e a Guerra Junqueiro (a quem, na verdade e recorde-se, Raul Brandão dedicou, respectivamente, Memórias e Os Pobres), a sua compaixão por Almeida Garrett janota, impiedosamente troçado nas gazetas e nas tertúlias, o seu fascínio por Camilo Castelo Branco, e trazia-se a primeiro plano a «História do batel Vai com Deus e da sua companha», folhetim da nossa vida piscatória publicado em 1901, claramente preanunciador de Os Pescadores, escrito duas décadas depois — e que não devia faltar, como anexo, a nenhuma edição desse livro digna do nome. As suas reportagens sobre jovens delinquentes, sem-abrigo, presos ou hospiciados de Lisboa, que Guilherme de Castilho mencionara e depois dele José Cardoso Pires, puderam pela primeira vez ser lidas nesses meus livros."
Da nota introdutória por Vasco Rosa.
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.
"Recolhido de quase quarenta publicações de todo o tipo, calibre e geografia, emergia pela primeira vez um imenso corpo textual de nítida proximidade com os temas recorrentes de Raul Brandão, que algumas vezes, e a considerável distância temporal, serve de base a passagens das suas Memórias, outras comenta livros da época, outras ainda, como os verbetes do Guia de Portugal, desdobra a escrita impressionista de Os Pescadores e de As Ilhas Desconhecidas, ou enfatiza todo o seu envolvimento com o teatro e desde muito cedo (1892). Ficava também em evidência a atenção central concedida a Columbano Bordallo Pinheiro e a Guerra Junqueiro (a quem, na verdade e recorde-se, Raul Brandão dedicou, respectivamente, Memórias e Os Pobres), a sua compaixão por Almeida Garrett janota, impiedosamente troçado nas gazetas e nas tertúlias, o seu fascínio por Camilo Castelo Branco, e trazia-se a primeiro plano a «História do batel Vai com Deus e da sua companha», folhetim da nossa vida piscatória publicado em 1901, claramente preanunciador de Os Pescadores, escrito duas décadas depois — e que não devia faltar, como anexo, a nenhuma edição desse livro digna do nome. As suas reportagens sobre jovens delinquentes, sem-abrigo, presos ou hospiciados de Lisboa, que Guilherme de Castilho mencionara e depois dele José Cardoso Pires, puderam pela primeira vez ser lidas nesses meus livros."
Da nota introdutória por Vasco Rosa.