Livro Usado
A raça maldita
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A raça maldita

12,00 €
Bom estado de conservação
  • Depósito legal: 26254/89
  • Edição: 1989
  • Idioma: Português
  • Nº Páginas: 133, [3] p.
  • Tipo: Livro
  • Estado: Usado
  • Editora: Hiena
  • Autor: Proust, Marcel
  • Tradutor: Fernandes, Aníbal
Tema: Prosa
Referência: LT010074
Colecção: Memória do abismo  Vol: 23

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Leituria Lisboa, Lisboa Disponível -+
  • Descrição

  • Estado de Conservação

«[…] Coleccionadas, as mais célebres páginas de Proust fariam um livro tão cómodo como brilhante; saberiam poupar o leitor ao que pode ser a impaciência de percorrer uma torrente de duas mil páginas; fariam desfilar os seus "morceaux de bravure", as madalenas molhadas em chá de tília, Françoise planta rústica e simbiose dos seus patrões, a sonata de Vinteuil, o escabroso encontro entre Jupien e Charlus, a Ópera em glauca transparência de aquário de monstros marinhos, a morte de Bergotte… Tratando-se, porém, de um escritor que tanto esforço fez para demonstrar a existência de uma aventura contínua e só avaliável na sua totalidade, parece critério antológico menos lesivo surpreendê-lo através de textos autónomos que constituem as grandes linhas de força da sua personalidade; ou seja, oferecê-lo num exercício sobre a procura do tempo pela memória involuntária, numa dissertação sobre a diferença sexual, numa canção trágica de amor de filho, num momento de singular obsessão pela morte: Dias de Leitura, que começou por ser prefácio à sua tradução de Sésamo e os Lírios de Ruskin, mas foi depois apresentado como texto retirado a esse contexto em Pastiches et Mélanges; "A Raça Maldita", que foi sacrificado com o projecto Contre Sainte-Beuve a favor de algumas páginas de Sodoma e Gomorra; Sentimentos Filiais de um Parricida, artigo que uma manhã espantou e escandalizou os leitores de Le Figaro, antes de figurar em Pastiches et Mélanges; [A Morte de Bergotte], único exemplo extraído do seu grande romance mas ainda assim com valor praticamente autónomo em A Prisioneira; talvez o seu momento literário mais interessante dedicado à morte e à duvidosa certeza do valor póstumo da perfeição artística. O conjunto talvez comece por cantar um poema à melancolia da vida, da arte, dos sentimentos; inevitável nesse tempo proustiano imobilizado sobre o outro, que é vivido de uma forma física e no presente. Mas virá depois um jogo que oculta a possibilidade de um singular prazer: o de friccionar a memória do presente na memória do passado… para o Génio aparecer.» do prefácio de Aníbal Fernandes

Muito bom estado geral. Exemplar quase sem falhas. Pode apresentar assinatura de posse.

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