Artes Menores e Outros ensaios
15,00 €
- ISBN: 9726081661
- Edição: 2003
- Idioma: Português
- Nº Páginas: 236
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Antígona
- Autor: Morris, William
- Tradutor: Botto, Isabel Donas
Tema: Ensaio, Filosofia
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Descrição
As palestras e artigos coligidos em As Artes Menores e outros ensaios foram originalmente apresentados ou publicados entre 1877 e 1894. No seu conjunto, estes textos oferecem ao leitor uma amostra da profunda relação entre as ideias políticas e estéticas de William Morris. Esta ligação entre o prazer na criação e a organização da vida quotidiana constitui um dos motivos centrais do seu pensamento e da sua prática artística.
Observador atento das condições de existência impostas pelo avanço do capitalismo industrial nas cidades inglesas, Morris criticou uma ordem económica fundada no trabalho duplamente alienado: alienado da sua utilidade social pelo circuito auto-referencial do capital e alienado do prazer humano em moldar a matéria para produzir beleza. Expropriados da sua própria vida pelo novo modo de produção, restava aos seres humanos reavê-la sob a forma de mercadorias adulteradas — um processo que a sociedade de consumo não deixou de aperfeiçoar desde então a cada ganho de produtividade.
A persistência das contradições e problemas diagnosticados por Morris, designadamente o avanço na destruição dos ecossistemas e na mercantilização de cada instante da existência permite-nos entender melhor a sua defesa da arte como prática social capaz de libertar o trabalho.
Observador atento das condições de existência impostas pelo avanço do capitalismo industrial nas cidades inglesas, Morris criticou uma ordem económica fundada no trabalho duplamente alienado: alienado da sua utilidade social pelo circuito auto-referencial do capital e alienado do prazer humano em moldar a matéria para produzir beleza. Expropriados da sua própria vida pelo novo modo de produção, restava aos seres humanos reavê-la sob a forma de mercadorias adulteradas — um processo que a sociedade de consumo não deixou de aperfeiçoar desde então a cada ganho de produtividade.
A persistência das contradições e problemas diagnosticados por Morris, designadamente o avanço na destruição dos ecossistemas e na mercantilização de cada instante da existência permite-nos entender melhor a sua defesa da arte como prática social capaz de libertar o trabalho.