As cidades de Álvaro Siza
79,00 €
- ISBN: 9789726611687
- Depósito legal: 171070/01
- Edição: 2001
- Idioma: Português
- Dimensões: 30x25x2,5 cm
- Nº Páginas: 1 v.
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Figueirinhas
- Autor: Rodrigues, José Manuel, Siza, Álvaro
Tema: Arquitectura
Edição: 1ª ed
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Descrição
De uma forma ou de outra, todas as cidades são a minha cidade.
O fascínio de cada cidade - o sempre diferente fascínio - irresistivelmente nos obriga a adoptá-la, ou ela nos adopta.
Em cada cidade há algo que tudo liga, em justificação recíproca; simultaneamente, há algo que tudo distancia, por múltiplas influências e exotismos evidentes.
Em antiquíssima alquimia surge, quase inexplicável, a essência de cada cidade, para lá da Geografia e da História registada, do peso das matérias próprias.
Ecos de cruzamento transformam as cidades, lenta e progressivamente, ou de súbito. Entrechocam-se, dissolvem-se nos interstícios das origens, impressionam-nos, a nós que arrastamos outras ondas.
Tudo isto acontece por igual na cidade onde vivemos, só assim não morre. O peso das raízes põe-se por isso de igual modo onde quer que nos seja dado trabalhar; a possibilidade contemporânea de chamamento a largas viagens estimula através dos olhos e-tos, em qualquer lugar.
Todas as cidades são a minha cidade, à qual sempre regresso.
Tudo é então diferente, pois conheço que é diferente. Os olhos abrem-se a minha cidade, sou de novo um estranho maravilhado, capaz de ver: de fazer.
Álvaro Siza, dezembro de 1995
O fascínio de cada cidade - o sempre diferente fascínio - irresistivelmente nos obriga a adoptá-la, ou ela nos adopta.
Em cada cidade há algo que tudo liga, em justificação recíproca; simultaneamente, há algo que tudo distancia, por múltiplas influências e exotismos evidentes.
Em antiquíssima alquimia surge, quase inexplicável, a essência de cada cidade, para lá da Geografia e da História registada, do peso das matérias próprias.
Ecos de cruzamento transformam as cidades, lenta e progressivamente, ou de súbito. Entrechocam-se, dissolvem-se nos interstícios das origens, impressionam-nos, a nós que arrastamos outras ondas.
Tudo isto acontece por igual na cidade onde vivemos, só assim não morre. O peso das raízes põe-se por isso de igual modo onde quer que nos seja dado trabalhar; a possibilidade contemporânea de chamamento a largas viagens estimula através dos olhos e-tos, em qualquer lugar.
Todas as cidades são a minha cidade, à qual sempre regresso.
Tudo é então diferente, pois conheço que é diferente. Os olhos abrem-se a minha cidade, sou de novo um estranho maravilhado, capaz de ver: de fazer.
Álvaro Siza, dezembro de 1995