As uvas e o vento
22,90 €
- ISBN: 9789896251567
- Depósito legal: 257842/07
- Edição: 2007
- Idioma: Português
- Dimensões: 21x13,8x3 cm
- Nº Páginas: 339 p.
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Campo das Letras
- Autor: Neruda, Pablo
- Tradutor: Martins, Albano
Tema: Poesia
Colecção: Campo da poesia
Vol: 77
Edição: 1ª ed
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Descrição
É durante os anos de exílio que Pablo Neruda escreve a maior parte dos poemas de "As Uvas e o Vento" (1950-1953).
Enquanto viaja pela Europa e pela Ásia, Pablo Neruda - como cronista do seu tempo - escreve poemas que, segundo as suas palavras, são uma contribuição para a paz num mundo dividido pela guerra. O espaço desta viagem situa-se na Europa milenar - num diálogo intimista -, na Europa de Leste e a Ásia - num registo celebrador, mais próximo do referente histórico e político - e no Oriente - num tom confessional. Ao longo de todos os poemas é o signo político que modela o signo estético da poesia.
EXCERTOS
Errante, fui cantando
entre as uvas
da Europa
e sob o vento,
sob o vento da Ásia.
O melhor das vidas
e da vida,
a doçura terrestre,
a paz pura,
fui recolhendo, errante,
recolhendo.
Com meu canto
ergui na boca
o melhor duma terra
e de outra terra:
a liberdade do vento,
a paz entre as uvas.
Pareciam os homens
inimigos,
mas a mesma noite
os cobria
e só uma claridade
os despertava:
a claridade do mundo.
Enquanto viaja pela Europa e pela Ásia, Pablo Neruda - como cronista do seu tempo - escreve poemas que, segundo as suas palavras, são uma contribuição para a paz num mundo dividido pela guerra. O espaço desta viagem situa-se na Europa milenar - num diálogo intimista -, na Europa de Leste e a Ásia - num registo celebrador, mais próximo do referente histórico e político - e no Oriente - num tom confessional. Ao longo de todos os poemas é o signo político que modela o signo estético da poesia.
EXCERTOS
Errante, fui cantando
entre as uvas
da Europa
e sob o vento,
sob o vento da Ásia.
O melhor das vidas
e da vida,
a doçura terrestre,
a paz pura,
fui recolhendo, errante,
recolhendo.
Com meu canto
ergui na boca
o melhor duma terra
e de outra terra:
a liberdade do vento,
a paz entre as uvas.
Pareciam os homens
inimigos,
mas a mesma noite
os cobria
e só uma claridade
os despertava:
a claridade do mundo.