Babilónia
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Babilónia

14,00 €
  • ISBN: 9789895680450
  • Depósito legal: 504384/22
  • Edição: 09/2022
  • Idioma: Português
  • Nº Páginas: 160
  • Tipo: Livro
  • Estado: Novo
  • Editora: Sistema Solar
  • Autor: Crevel, René
  • Tradutor: Fernandes, Aníbal
Tema: Literatura Estrangeira, Prosa

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Snob Lisboa, Lisboa Disponível -+
  • Descrição

O melhor romance do surrealismo francês?
Um admirável exercício de humor.

«O seu primeiro romance Détours (N.R.F., 1924), uma obra, um retrato (esgotado), era um passeio preliminar onde os críticos e em particular Benjamin Crémieux, Edmond Jaloux, Albert Thibaudet, reconheceram atitudes, passeatas e raivas características do jovem actual. O Meu Corpo e Eu (1925), romance com um herói que traz dentro de si todas as suas aventuras e onde os gestos, as personagens não são mais do que pretextos, é um panorama interior.
A seguir foi a vez dos romances A Morte Difícil (1926) e no ano seguinte Babilónia, aquele que Crevel escreveu ligando-o com mais intensidade à estética literária surrealista; o melhor dos três melhores romances do surrealismo francês — nomeiem-se aqui Hebdomeros de Chirico, A Liberdade ou o Amor de Robert Desnos e este Babilónia, com uma história contável dentro de parâmetros realistas, embora a deslizar em muitas das suas páginas para um discurso poético de intensa surrealidade.
[…]
René Crevel, o rebelde romancista do Surrealismo francês, regressa uma vez mais às suas obsessões de solidão e morte; persiste numa das suas denúncias preferidas, a da família orquestrada pela moral e por casamentos de burguesa virtude. A Menina, que se acha com direito a ver o mundo através de uma versão individual, dominada pela liberdade de ser e pensamento, começa a fazer-se mulher. E sente, com nitidez cada vez maior, que o seu pai, a sua prima Cynthia, a sua avó, a negrinha do Senegal, são todos invencivelmente dominados pelo desejo, todos ressuscitam o Vento soprado pelas licenças de uma velha Babilónia. Ela; o seu avô-psiquiatra só capaz de perceber os actos humanos que se adaptam à sua matriz, e que a todos os outros chama actos-cogumelos; a sua mãe que se sujeita, por falta de vento, a acompanhar um marido anão na sua propaganda evangélica, não ressuscitam o Vento. Mas esta consciência de não conseguir entregar-se aos Ventos da vida, perturba-a; ao não se ver capacitada para ressuscitar o seu Vento, foge do mundo pela indiferença e pelo medo. O final da história é melancólico: Terra insensível, terra vazia, Babilónia; depois dos gritos, das mordidas, é o grande silêncio. No mar, um dique continua este chão carnal, este grande corpo de continente que a insolação diviniza.
Uma mulher, uma cidade lutam, por indiferença.»

Aníbal Fernandes

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