Lava De Espera
12,00 €
- ISBN: 978-989-8592-43-9
- Depósito legal: 374698/14
- Edição: 2104
- Idioma: Português
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Companhia das Ilhas
- Autor: MALDONADO, FÁTIMA
Tema: Viagens
Colecção: MUNDOS
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Descrição
Este livro oferece-nos a imagem de uma ilha em que a Criação se deixou repousar, interrompida e em aberto. Por um lado, olha-se o passado cristalizado na memória dos que viveram a caça à baleia ou na devoção dos que, regressados entretanto à sua terra, sentem a necessidade de repetir os mesmos rituais ano após ano; talvez de modo quase mágico, para manterem sinais reconhecíveis num presente que inevitavelmente se transforma.
Por outro lado, o futuro da ilha ultrapassa essa ameaça de perigo que a destruição do passado e o avanço do progresso sempre implicam em maior ou menor grau. Como nos indicia o próprio título do livro, trata-se de uma ilha feita de espera, em que um portal em ruínas pode significar, para Fátima Maldonado, “início, conhecimento ou pacto”. Aliás, o mais belo símbolo do Pico, neste livro, é justamente essa espécie de crisálida encontrada por uma criança e encerrando em si todas as possibilidades do mundo: “Ao descermos, a criança descobriu por baixo de uma vela rota, que alguém atirara sobre os degraus, esquisita borboleta. (...) Talvez fizesse parte de qualquer mutação, enfaixada depois nas sedas da crisálida transformar-se-ia. Em quê não sei, mas ela havia de encontrar-se”.
Inês Dias
Por outro lado, o futuro da ilha ultrapassa essa ameaça de perigo que a destruição do passado e o avanço do progresso sempre implicam em maior ou menor grau. Como nos indicia o próprio título do livro, trata-se de uma ilha feita de espera, em que um portal em ruínas pode significar, para Fátima Maldonado, “início, conhecimento ou pacto”. Aliás, o mais belo símbolo do Pico, neste livro, é justamente essa espécie de crisálida encontrada por uma criança e encerrando em si todas as possibilidades do mundo: “Ao descermos, a criança descobriu por baixo de uma vela rota, que alguém atirara sobre os degraus, esquisita borboleta. (...) Talvez fizesse parte de qualquer mutação, enfaixada depois nas sedas da crisálida transformar-se-ia. Em quê não sei, mas ela havia de encontrar-se”.
Inês Dias