Mazagão, a cidade que atravessou o Atlântico – de Marrocos à Amazónia 1769-1783
29,00 €
- ISBN: 9789726957362
- Depósito legal: 263435/07
- Edição: 2007
- Idioma: Português
- Dimensões: 23,5x16,8x2,2 cm
- Nº Páginas: 318 p.
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Teorema
- Autor: Vidal, Laurent
- Tradutor: Manuel Ruas
Tema: História
Colecção: Teorema.
Vol: 76
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Descrição
1514: a Coroa portuguesa, num grande movimento de reconquista das terras infiéis, funda a cidadela de Mazagão, na costa marroquina. Com a passagem dos séculos, esta jóia colonial cai no esquecimento. Quando começa o cerco de 1769, os 2000 portugueses da fortaleza não podem fazer frente aos 120 000 soldados mouros e berberes acampados ao pé das muralhas. Então a Coroa decide deslocar - pessoas e bens - a cidade de Mazagão.
Na mesma época, do outro lado do Atlântico, Portugal dá inicio à colonização da Amazónia, nova pérola do Império. Para isso, são precisos homens e, de repente, eis uma cidade inteira disponível. O destino de Mazagão vai ser, pois, o Brasil. Começa então uma verdadeira epopeia, com o embarque das famílias, dos objectos de culto e dos livros da administração. Uma escala de seis meses em Lisboa precede a chegada a Belém, capital da Amazónia portuguesa, onde começa um novo período de espera - desta vez, de vários anos. No fim do rio, a Nova Mazagão demora a surgir do chão. Nesse intervalo, homens morreram e nasceram crianças: A cidade nova já não é a antiga. Ao traumatismo da deslocação juntam-se a difícil adaptação ao clima equatorial e a coabitação com os índios e com os escravos africanos. Para contar a extraordinária história desta cidade deslocada, Laurent Vidal procedeu a investigações em Marrocos, em Portugal e no Brasil.
Essa história ainda hoje está viva: todos os anos no Brasil, os descendentes das gentes de Mazagão celebram as lutas dos seus antepassados cristãos contra os mouros.
Na mesma época, do outro lado do Atlântico, Portugal dá inicio à colonização da Amazónia, nova pérola do Império. Para isso, são precisos homens e, de repente, eis uma cidade inteira disponível. O destino de Mazagão vai ser, pois, o Brasil. Começa então uma verdadeira epopeia, com o embarque das famílias, dos objectos de culto e dos livros da administração. Uma escala de seis meses em Lisboa precede a chegada a Belém, capital da Amazónia portuguesa, onde começa um novo período de espera - desta vez, de vários anos. No fim do rio, a Nova Mazagão demora a surgir do chão. Nesse intervalo, homens morreram e nasceram crianças: A cidade nova já não é a antiga. Ao traumatismo da deslocação juntam-se a difícil adaptação ao clima equatorial e a coabitação com os índios e com os escravos africanos. Para contar a extraordinária história desta cidade deslocada, Laurent Vidal procedeu a investigações em Marrocos, em Portugal e no Brasil.
Essa história ainda hoje está viva: todos os anos no Brasil, os descendentes das gentes de Mazagão celebram as lutas dos seus antepassados cristãos contra os mouros.