Mentira Romântica e Verdade Romanesca
17,90 €
- ISBN: 9789898928207
- Depósito legal: 459245/19
- Edição: 11/2019
- Idioma: Português
- Nº Páginas: 285, [2] p.
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Autor: Girard, René
- Tradutor: Oliveira, Daly
Tema: Dicionários, Linguística e Estudos Literários
Colecção: Textos fundamentais.
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Descrição
Mentira Romântica e Verdade Romanesca é o primeiro livro de René Girard e marca o início de uma obra desbravadora de novos caminhos na compreensão do ser humano. Aqui, o autor apresenta uma nova teoria antropológica, a teoria do carácter mimético do desejo, por meio da análise da obra de cinco grandes autores: Cervantes, Stendhal, Flaubert, Proust e Dostoiévski. Mas a teoria de Girard não se restringe ao universo literário e congrega elementos de história, filosofia, teologia, psicanálise e antropologia.
Nas palavras do autor, «este livro pretende mostrar que o desejo tem uma história e que esta se define pela constante aproximação dos modelos e dos seus imitadores. Não se trata aqui de um fenómeno exclusivamente literário. É fácil verificar que também ocorre na história real. Quanto mais o mundo se democratiza, mais a liberdade individual se difunde, mais as rivalidades se multiplicam, tanto as mais estéreis, quanto as mais fecundas. Toda esta concorrência acelera o desenvolvimento económico, científico e técnico, mas, ao mesmo tempo, suscita o mal-estar dos indivíduos, dada a instabilidade de qualquer comunidade, seja familiar, local ou nacional. […] Os literatos puros suspeitam de que a arte do romance seja, aqui, um meio e não um fim. Aceito de bom grado essa censura, pois parece-me que a maior homenagem que se pode prestar à literatura é ressuscitar a ideia muito antiga que faz dela tanto uma fonte de conhecimento quanto de felicidade.»
Nas palavras do autor, «este livro pretende mostrar que o desejo tem uma história e que esta se define pela constante aproximação dos modelos e dos seus imitadores. Não se trata aqui de um fenómeno exclusivamente literário. É fácil verificar que também ocorre na história real. Quanto mais o mundo se democratiza, mais a liberdade individual se difunde, mais as rivalidades se multiplicam, tanto as mais estéreis, quanto as mais fecundas. Toda esta concorrência acelera o desenvolvimento económico, científico e técnico, mas, ao mesmo tempo, suscita o mal-estar dos indivíduos, dada a instabilidade de qualquer comunidade, seja familiar, local ou nacional. […] Os literatos puros suspeitam de que a arte do romance seja, aqui, um meio e não um fim. Aceito de bom grado essa censura, pois parece-me que a maior homenagem que se pode prestar à literatura é ressuscitar a ideia muito antiga que faz dela tanto uma fonte de conhecimento quanto de felicidade.»