Mia Couto – Um Moçambicano Que Diz Moçambique em Português
31,90 €
- ISBN: 9789725613689
- Depósito legal: 395781/15
- Edição: 2015
- Idioma: Português
- Nº Páginas: 768 p.
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Clássica
- Autor: Cavacas, Fernanda
Tema: Dicionários, Linguística e Estudos Literários
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Descrição
Este livro visa explicitar a priori a relatividade da viagem iniciática da autora ao reencontro das suas origens, impelida pela necessidade vital de sentir o húmus tonificador das raízes da sua existência. Nessa viagem, munida de armas de precisão, ela apela ao contágio da criatividade da obra literária de MIA COUTO para percorrer o labirinto e aceder ao mistério da pertença a um não-lugar: Moçambique. Ao falar de relatividade, não se diminui, de forma alguma, a seriedade científica e a objectividade com que a autora se debruça sobre a obra literária coutista, tão pouco se poupando a utilizar instrumentos de análise cuja autoridade teórica é reconhecida.
A verdade é que MIA COUTO (trans)escreve e/ou antecipa a moçambicanidade através de uma escrita mágica numa língua portuguesa oriunda do caldeamento com índicas mestiçagens. Nós, leitores, estabelecemos o confronto entre o mundo do texto e o mundo da nossa vida: partimos da palavra escrita para nela reconhecer a aparente conflitualidade da sua pertença criativa ao universo da oralidade do português moçambicano e da sua materialização poética e ao nível da escrita literária em língua portuguesa. Depois, os temas e a utilização marcante do modelo e da técnica do provérbio que explicitam a intertextualidade com vozes múltiplas da tradição oral moçambicana e emprestam à escrita coutista dimensões mágicas traduzindo a um tempo sabedorias universais e pertenças culturais. E, finalmente, entramos nos recônditos da floresta encantada aqui representada pela encenação da criatividade humana em que a ficcionalização de MIA COUTO consiste.
A verdade é que MIA COUTO (trans)escreve e/ou antecipa a moçambicanidade através de uma escrita mágica numa língua portuguesa oriunda do caldeamento com índicas mestiçagens. Nós, leitores, estabelecemos o confronto entre o mundo do texto e o mundo da nossa vida: partimos da palavra escrita para nela reconhecer a aparente conflitualidade da sua pertença criativa ao universo da oralidade do português moçambicano e da sua materialização poética e ao nível da escrita literária em língua portuguesa. Depois, os temas e a utilização marcante do modelo e da técnica do provérbio que explicitam a intertextualidade com vozes múltiplas da tradição oral moçambicana e emprestam à escrita coutista dimensões mágicas traduzindo a um tempo sabedorias universais e pertenças culturais. E, finalmente, entramos nos recônditos da floresta encantada aqui representada pela encenação da criatividade humana em que a ficcionalização de MIA COUTO consiste.