O cheiro da noite
13,90 €
- ISBN: 9789722905923
- Depósito legal: 177633/02
- Edição: 2002
- Idioma: Português
- Dimensões: 23x15x1 cm
- Nº Páginas: 179, [4] p.
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Difel
- Autor: Camilleri,Andrea
- Tradutor: Simonetta Neto
Tema: Literatura Estrangeira, Prosa
Colecção: Literatura estrangeira
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Descrição
«Disse o cheiro da noite?»
«Disse. Conforme as horas, a noite muda de cheiro.»
Desta vez trata-se de um caso anómalo, em que o cadáver não aparece no início, e Montalbano não é o titular, mas intromete-se. Demasiadas coincidências empurram-no. Investiga o desaparecimento de um financeiro burlão, que levou o dinheiro de meia vila e arredores, e mais tarde do seu ajudante. E a solução seria uma fuga banal, com o dinheiro subtraído aos muitos patos da época da bolsa, ligada a um homicídio.
Mas, bastante mais carregada de horror pungente, surge uma solução lateral, sobre cujo enigma Montalbano se debruça para ver, com a piedade que se sente pelo drama silencioso de certas existências, enquanto um estranho cheiro «a fruta podre, a coisas em putrefacção» espalha, durante algum tempo, como que a sua profecia na noite de Vigàta.
«Então sentiu que a noite tinha mudado de cheiro: era um cheiro leve, fresco, era cheiro a erva nova, a cidreira, a hortelã.»
«Disse. Conforme as horas, a noite muda de cheiro.»
Desta vez trata-se de um caso anómalo, em que o cadáver não aparece no início, e Montalbano não é o titular, mas intromete-se. Demasiadas coincidências empurram-no. Investiga o desaparecimento de um financeiro burlão, que levou o dinheiro de meia vila e arredores, e mais tarde do seu ajudante. E a solução seria uma fuga banal, com o dinheiro subtraído aos muitos patos da época da bolsa, ligada a um homicídio.
Mas, bastante mais carregada de horror pungente, surge uma solução lateral, sobre cujo enigma Montalbano se debruça para ver, com a piedade que se sente pelo drama silencioso de certas existências, enquanto um estranho cheiro «a fruta podre, a coisas em putrefacção» espalha, durante algum tempo, como que a sua profecia na noite de Vigàta.
«Então sentiu que a noite tinha mudado de cheiro: era um cheiro leve, fresco, era cheiro a erva nova, a cidreira, a hortelã.»