O Mocambo e a Esperança pelos Tempos da Taberneira Barbuda
21,20 €
- ISBN: 9789896586157
- Depósito legal: 463871/19
- Edição: 12/2019
- Idioma: Português
- Nº Páginas: 306
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Caleidoscópio
- Autor: Carvalho, José Silva
Tema: Arte, Arquitectura e Design, História de Portugal
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Descrição
A zona de Santos, por ter sido durante séculos uma área arrabaldina da antiga Lisboa, tem sido menos referida e investigada que outras mais centrais. Tem o núcleo antigo do Mocambo uma raiz renascentista, que teve a Rua da Esperança, a sul, como via referencial. Já a sua área de expansão para noroeste, de raiz pombalina, tem o eixo orientador na Rua das Trinas.
Neste retrato no tempo é abordada essencialmente a vida urbana de Oitocentos nesta área da cidade, que das Janelas Verdes e Igreja de Santos-o-Velho engloba a Madragoa e a Esperança até ao Conde Barão. Contextualiza-se no entanto a evolução do sítio e da sua vida, quando necessário, com épocas anteriores e posteriores, essencialmente entre Quinhentos e Novecentos.
A estadia da taberneira na rua da Madragoa, ao tempo bairro do Mocambo, onde também era conhecida como a Barbuda, foi pois como que um pretexto para se abordar a vida e o ambiente urbano, físico e social desta área da cidade.
Para além da caracterização da vida da Barbuda, da descrição do lote da taberna, da progressiva densificação construtiva no sítio e da abertura das novas vias estruturantes na zona, fala-se do vinho, das tabernas, da laranjinha, dos aguadeiros, da insegurança e da prostituição, assim como do Tejo, da praia de Santos e da doçaria conventual, que no convento da Esperança se prolongou pela segunda metade de Oitocentos.
Fala-se ainda de reflexos directos do então conturbado período político, fazendo-se referência a alguns dos personagens ligados aos serões culturais e literários na Madragoa dos Castilhos.
Neste retrato no tempo é abordada essencialmente a vida urbana de Oitocentos nesta área da cidade, que das Janelas Verdes e Igreja de Santos-o-Velho engloba a Madragoa e a Esperança até ao Conde Barão. Contextualiza-se no entanto a evolução do sítio e da sua vida, quando necessário, com épocas anteriores e posteriores, essencialmente entre Quinhentos e Novecentos.
A estadia da taberneira na rua da Madragoa, ao tempo bairro do Mocambo, onde também era conhecida como a Barbuda, foi pois como que um pretexto para se abordar a vida e o ambiente urbano, físico e social desta área da cidade.
Para além da caracterização da vida da Barbuda, da descrição do lote da taberna, da progressiva densificação construtiva no sítio e da abertura das novas vias estruturantes na zona, fala-se do vinho, das tabernas, da laranjinha, dos aguadeiros, da insegurança e da prostituição, assim como do Tejo, da praia de Santos e da doçaria conventual, que no convento da Esperança se prolongou pela segunda metade de Oitocentos.
Fala-se ainda de reflexos directos do então conturbado período político, fazendo-se referência a alguns dos personagens ligados aos serões culturais e literários na Madragoa dos Castilhos.