O Nome Do Mundo 1969-2019
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O Nome Do Mundo 1969-2019

17,50 €
  • ISBN: 978-989-8828-76-7
  • Depósito legal: 456590/19
  • Edição: 2019
  • Idioma: Português
  • Tipo: Livro
  • Estado: Novo
  • Editora: Companhia das Ilhas
  • Autor: DIONÍSIO, JOSÉ AMARO
Tema: Literatura Portuguesa, Prosa
Colecção: azulcobalto 

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Culsete Setúbal, Setubal Disponível -+
Snob Lisboa, Lisboa Disponível -+
  • Descrição

O livro integra, revistos, os textos anteriormente publicados pelo autor: Notas sobre a Circulação de um Corpo; Bardo; Todo o Alfabeto dessa Alegria; A Sombra do Sangue; Nada Serve; Vais por um Caminho muito Estranho; Walther, 9mm, e o breve conjunto inédito Vem.
Na parte intitulada “A Sombra do Sangue”, são reproduzidas 4 pinturas de Eduardo Batarda.

O livro é publicado com uma Separata, com 72 páginas, que integra:
■ Nota biobibliográfica do autor escrita pelo próprio para a edição de O Nome do Mundo 1969-2019, Companhia das Ilhas, Junho de 2019.
■ Dossier de imprensa, elaborado pela Companhia das Ilhas.

Em 2015, o poeta e crítico Manuel de Freitas, reuniu textos (Incipit, Averno) sobre poetas de sua eleição. A páginas 73-78, sobre José Amaro Dionísio:
«(…) A estreia de José Amaro, que viria a assinar os seus livros posteriores com o nome José Amaro Dionísio, deu-se em 1978 e constituiu uma das mais convincentes revelações literárias ocorridas nos anos que se seguiram ao 25 de Abril.
(…) , o “copo de aguardente” que serve de tema ao texto 17 reenvia-nos inevitavelmente para o desespero em estado bruto – lapidadamente bruto, reconheçamos – de “S de solidão” (Todo o Alfabeto dessa Alegria, Lisboa, Salamandra, 1985), onde voltaremos a encontrar o brilho baço e o “círculo azul” em que se condensa, para alguns, o inferno. E julgo, com isto, estar a referir um dos mais belos e impressivos “poemas em prosa” portugueses da segunda metade do século XX. Exceptuando Os Passos em Volta de Herberto Helder e alguns textos de Carlos de Oliveira, poucas vezes a prosa tornada poesia atingiu tão certeiramente o coração das trevas. Poder-se-ia mesmo argumentar que só por uma violenta forma de pudor (ou de repulsa?) José Amaro Dionísio não recorre à disposição gráfica que nos habituámos a identificar como poesia. De resto, o aviso é-nos feito em Notas sobre a Circulação de um Corpo com a máxima clareza: “rumor de poesia não contemplavam já seus sentidos extintos.” (p. 31). Prova, enfim, de que a melhor poesia pode assentar numa recusa frontal da Poesia, entendida esta como o distraído e oficinal embelezamento de um mundo que diariamente nos promete (e garante) o pior. // “Mas ruas não descobri por inventar”, diz-nos José Amaro. “É este o tempo, e está irremediavelmente circulado o corpo.”»

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