O Outro do Meu Sangue
16,90 €
- ISBN: 9789895329649
- Depósito legal: 491310/21
- Edição: 11/2021
- Idioma: Português
- Nº Páginas: 256
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Editora Exclamação
- Autor: Neves, Pedro Teixeira
Tema: Literatura Portuguesa, Prosa
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Descrição
O tema do duplo na literatura não é novo. O que também não espanta; desde sempre houve vezes em que, olhando-nos ao espelho ou reflectindo-nos numa superfície espelhada, não nos reconhecemos. E logo nos questionamos enquanto pessoas. Dostoievski, Stevenson, Oscar Wilde, Pirandello, Daphne du Maurier, Moliére, entre muitos, glosaram esse, no fundo, autoquestionamento perante quem somos, quem julgamos ser ou quem poderíamos ter sido.
«Comédia de Erros», de Shakespeare, explora ao limite a questão da dualidade. Um conflito de ordem psíquica acende o rastilho da problemática. Assim nesta história de cariz policiesco, em que um momento de insânia propicia uma troca de identidades. Com as óbvias consequências imprevisíveis.
Um jornalista-escritor com uma vida pacata e apagada, solitário e algo desencantado com a vida, envereda por um novo mundo de aventuras ao vestir a pele de um sósia. Quase no imediato ao seu acto impensado, o protagonista-narrador vê-se envolvido numa estranha rede de adoradores do Belo, conceito estético visto e entendido numa outra perspectiva, a do grotesco, do fantástico, do horrível, de uma estética tétrica, por assim dizer. Pelo meio, descobre as vidas de Phineas T. Barnum, um empresário circense de bizarrias que fez fortuna no século XIX, e a de Joel-Peter Witkin, fotógrafo cuja obra a ninguém deixa indiferente.
O Outro do Meu Sangue é um livro sobre o lado soturno dos seres humanos, mas também uma declarada homenagem à literatura do fantástico. Noutra perspectiva, é ainda uma reflexão velada sobre a arte, as suas motivações e a subjectividade do seu entendimento. Por vezes, os silêncios interiores queimam mais do que os do mundo em volta.
«Comédia de Erros», de Shakespeare, explora ao limite a questão da dualidade. Um conflito de ordem psíquica acende o rastilho da problemática. Assim nesta história de cariz policiesco, em que um momento de insânia propicia uma troca de identidades. Com as óbvias consequências imprevisíveis.
Um jornalista-escritor com uma vida pacata e apagada, solitário e algo desencantado com a vida, envereda por um novo mundo de aventuras ao vestir a pele de um sósia. Quase no imediato ao seu acto impensado, o protagonista-narrador vê-se envolvido numa estranha rede de adoradores do Belo, conceito estético visto e entendido numa outra perspectiva, a do grotesco, do fantástico, do horrível, de uma estética tétrica, por assim dizer. Pelo meio, descobre as vidas de Phineas T. Barnum, um empresário circense de bizarrias que fez fortuna no século XIX, e a de Joel-Peter Witkin, fotógrafo cuja obra a ninguém deixa indiferente.
O Outro do Meu Sangue é um livro sobre o lado soturno dos seres humanos, mas também uma declarada homenagem à literatura do fantástico. Noutra perspectiva, é ainda uma reflexão velada sobre a arte, as suas motivações e a subjectividade do seu entendimento. Por vezes, os silêncios interiores queimam mais do que os do mundo em volta.