O que nós vemos, O que nos olha
32,00 €
- ISBN: 978-989-8217-12-7
- Depósito legal: 324675/11
- Edição: 2011
- Idioma: Português
- Dimensões: 15 x 22.5 cm
- Nº Páginas: 256
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Dafne Editora
- Autor: Didi-Huberman, Georges
- Tradutor: Anghel, Colgona, Gachopo, João Pedro
Tema: Arquitectura, Arte, Arquitectura e Design
Colecção: Imago
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Descrição
Na primeira obra de Georges Didi-Huberman que se apresenta ao leitor português é convocada uma vasta constelação de referências teóricas e filosóficas (Benjamin, Freud, Lacan, Fédida, Merleau-Ponty e Derrida), artísticas e literárias (escultura tumular do Antigo Egipto e da Idade Média, Fra Angelico, Beckett, Joyce, Dante e Kafka), para propor uma antropologia dos «objectos» de Donald Judd, Robert Morris e Tony Smith, capaz de dar conta da inquietante intensidade e da dimensão de sentidos que os constituem.
«Baudelaire, Proust, Kafka ou James Joyce não temeram – contra as certezas dos respectivos presentes – reinvocar livremente mitos ou paradigmas religiosos; porém, não pretendiam restaurá-los, mas, pelo contrário, ultrapassá-los com formas absolutamente originais e em vias de se tornarem, de novo, originárias. Picasso e Braque não temeram reinvocar o que até aí se afigurava como o arcaísmo formal por excelência – as artes africanas ou oceânicas –, mas essa memória não tinha nada a ver com um qualquer “retorno às fontes”, como ainda se diz com demasiada frequência; muito pelo contrário, tinha-se em vista ultrapassar dialecticamente quer a plasticidade ocidental, quer precisamente aquela sobre a qual lançavam um olhar absolutamente novo, não “selvagem”, não nostálgico: um olhar transformador.» (G.D.-H.)
Tradução de João Pedro Cachopo e Golgona Anghel, com a colaboração de João Francisco Figueira e Vítor Silva.
Esta obra beneficiou do apoio dos programas de ajuda à publicação do Instituto Français e foi publicada com o apoio do Centre National du Livre.
Esta obra foi publicada por ocasião da mesa-redonda que reuniu Hans Belting, Georges Didi-Huberman e Jacques Rancière, na Culturgest, em Lisboa, a 14 de Março de 2011, com moderação de Maria Filomena Molder. Para esta ocasião, produziram-se duas imagens de José Luís Neto, da série July 1984.
«Baudelaire, Proust, Kafka ou James Joyce não temeram – contra as certezas dos respectivos presentes – reinvocar livremente mitos ou paradigmas religiosos; porém, não pretendiam restaurá-los, mas, pelo contrário, ultrapassá-los com formas absolutamente originais e em vias de se tornarem, de novo, originárias. Picasso e Braque não temeram reinvocar o que até aí se afigurava como o arcaísmo formal por excelência – as artes africanas ou oceânicas –, mas essa memória não tinha nada a ver com um qualquer “retorno às fontes”, como ainda se diz com demasiada frequência; muito pelo contrário, tinha-se em vista ultrapassar dialecticamente quer a plasticidade ocidental, quer precisamente aquela sobre a qual lançavam um olhar absolutamente novo, não “selvagem”, não nostálgico: um olhar transformador.» (G.D.-H.)
Tradução de João Pedro Cachopo e Golgona Anghel, com a colaboração de João Francisco Figueira e Vítor Silva.
Esta obra beneficiou do apoio dos programas de ajuda à publicação do Instituto Français e foi publicada com o apoio do Centre National du Livre.
Esta obra foi publicada por ocasião da mesa-redonda que reuniu Hans Belting, Georges Didi-Huberman e Jacques Rancière, na Culturgest, em Lisboa, a 14 de Março de 2011, com moderação de Maria Filomena Molder. Para esta ocasião, produziram-se duas imagens de José Luís Neto, da série July 1984.