O rapto de Hortense

Na igreja de Santa Gúdula, silenciosa, o tio Sinouls avança até ao sexto genuflexório da nona fila. É então que vê o morto. O terror é ainda visível nos traços deste, que estão no entanto mais suaves, marcados pela nobre serenidade que precede a dissolução final.
Já não sofrerá mais, não terá mais fome nem sede, não mais experimentará os tormentos do amor. "Pobre velhote!", murmura Sinouls.
O assassino, perseguido pelo inspector Blognard, será o mesmo que se prepara para raptar a heroína, a Bela Hortense?
Carlotta, jovem ruiva de quinze anos, auxiliada pelo seu gato, o misterioso e negro Hotello, e pelo príncipe poldevo Cyrandzoi, conseguirá desmontar os planos do criminoso?

Depois de A Bela Hortense, já editado nesta mesma colecção, as Edições Asa prosseguem com O Rapto de Hortense a publicação desta fabulosa série de romances com a qual Jacques Roubaud conquistou um assinalável êxito internacional.