O Rio Que Vem Depois
10,00 €
- ISBN: 978-989-8828-00-2
- Depósito legal: 397966/15
- Edição: 2015
- Idioma: Português
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Companhia das Ilhas
- Autor: VIEIRA, VERGÍLIO ALBERTO
Tema: Literatura Portuguesa, Poesia
Colecção: POESIA, UM DIA
Procure o livro que tanto deseja
Selecione a quantidade prentendida, da Livraria que mais lhe convém
Pode encomendar livros em diferentes livrarias
Coloque os seus dados de contato e finalize o seu pedido
Irá ser contatado pelos Livreiros sobre a sua encomenda
Descrição
O poeta chega à Foz do Cobrão como se viesse dentro de um barco antigo, adormecido, à procura de uma voz, de uma palavra, de um texto há muito escondido. O poeta chega para uma simples residência de poesia. E depois, ouve a chuva a cair, vê o sol a nascer, deslumbra-se com as escarpas do Almourão e das Portas do Ródão. Fica cheio dos dias que lhe entraram na alma. E diz: “rejuvenesci”.
O poeta vem sem suspeitar que ali, nas águas e nas margens do Ocreza, avistará as ninfas e as aves selvagens e todas as flores do mundo. Sem suspeitar que, naquele espaço imenso, encontrará abelhas e sonhos, castelos, barcos, grifos e cascatas, xisto, aranhiços. E ouvirá as aldeias a chamá-lo para que os seus nomes entrem para os livros: Chão de Servas, Alvaiade, Cerejal e tantas, tantas outras, num sobressalto de palavras.
Este entendimento do poeta com a paisagem marcará a escrita musical de Vergílio Alberto Vieira que nos dá, neste livro, testemunho de um evento poético único no país, o poesia, um dia em Vila Velha de Ródão.
O poeta bebeu do Poço Mel, ao lado do lavadouro da aldeia, junto à Foz do Cobrão, como os antigos bebiam de fontes inspiradoras. Foi dali que partiu para uma aventura literária singular. Com longos anos de escrita e uma obra poética largamente reconhecida, o Vergílio afeiçoou-se ao novo que o esperava nesse rio, nessa comunidade, nesse concerto de vozes.
E todos nós, além das ninfas, lhe agradecemos.
Jaime Rocha
O poeta vem sem suspeitar que ali, nas águas e nas margens do Ocreza, avistará as ninfas e as aves selvagens e todas as flores do mundo. Sem suspeitar que, naquele espaço imenso, encontrará abelhas e sonhos, castelos, barcos, grifos e cascatas, xisto, aranhiços. E ouvirá as aldeias a chamá-lo para que os seus nomes entrem para os livros: Chão de Servas, Alvaiade, Cerejal e tantas, tantas outras, num sobressalto de palavras.
Este entendimento do poeta com a paisagem marcará a escrita musical de Vergílio Alberto Vieira que nos dá, neste livro, testemunho de um evento poético único no país, o poesia, um dia em Vila Velha de Ródão.
O poeta bebeu do Poço Mel, ao lado do lavadouro da aldeia, junto à Foz do Cobrão, como os antigos bebiam de fontes inspiradoras. Foi dali que partiu para uma aventura literária singular. Com longos anos de escrita e uma obra poética largamente reconhecida, o Vergílio afeiçoou-se ao novo que o esperava nesse rio, nessa comunidade, nesse concerto de vozes.
E todos nós, além das ninfas, lhe agradecemos.
Jaime Rocha