O Sobrinho de Rameau
Clique na imagem para ampliar

O Sobrinho de Rameau

11,90 €
  • ISBN: 9789898928061
  • Depósito legal: 486872/21
  • Edição: 09/2021
  • Idioma: Português
  • Nº Páginas: 93, [2] p.
  • Tipo: Livro
  • Estado: Novo
  • Editora: Imprensa da Universidade de Lisboa
  • Autor: Diderot, Denis
  • Tradutor: Freitas, Manuel de
Tema: Ciências Sociais e Humanas, Filosofia

Procure o livro que tanto deseja

Selecione a quantidade prentendida, da Livraria que mais lhe convém

Pode encomendar livros em diferentes livrarias

Coloque os seus dados de contato e finalize o seu pedido

Irá ser contatado pelos Livreiros sobre a sua encomenda

Livrarias

Livraria Localização Estado Quantidade
Snob Lisboa, Lisboa Disponível -+
  • Descrição

O Sobrinho de Rameau, publicado pela primeira vez em Portugal, tem uma história atribulada. Escrito entre 1762 e 1773, foi publicado postumamente, em 1805, numa tradução alemã de Goethe, que conhecera a obra por intermédio de Schiller. Em 1821, saiu uma «retradução» francesa da versão de Goethe, por Joseph Henri de Saur e Saint-Geniès. Só em 1891 é que foi publicada a primeira edição francesa da obra com base no manuscrito original autógrafo, encontrado um ano antes. Neste, o título da obra é Sátira segunda, lendo-se numa nota à margem, com outra caligrafia, O Sobrinho de Rameau. Consiste num diálogo filosófico entre «Eu», o narrador, filósofo, como Diderot, e «Ele», Jean-François Rameau (1716-1775), sobrinho do célebre compositor Jean-Philippe Rameau (1683-1764). Diderot terá conhecido o sobrinho de Rameau, apresentado no livro como um parasita, com uma grande capacidade de transformar em histrionismo e teoria as suas práticas amorais. Cínico, invejoso, virtuoso do rancor, maldizente, é o «falhado» a quem o narrador parece por vezes perdoar os vícios em virtude das qualidades artísticas. No diálogo são discutidos os comportamentos e as convenções sociais, os seus mimetismos e absurdos. Sobre o livro, escreve Lionel Trilling em Sinceridade e Autenticidade: «O poder fascinante de O Sobrinho de Rameau explica-se pela natureza da sua segunda intenção: sugerir que o juízo moral não é definitivo, que a natureza e o destino do homem não são totalmente abarcados pelo espaço reduzido que fica entre a virtude e o vício. É daqui que vem a sensação de evolução, de deliciosa emancipação, que o diálogo oferece.»

Main Menu