Os Medina e Vasconcelos – História de uma Família – A Chegada
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Os Medina e Vasconcelos – História de uma Família – A Chegada

43,00 €
  • ISBN: 9789898507570
  • Depósito legal: 462320/19
  • Edição: 2019
  • Idioma: Português
  • Nº Páginas: 540
  • Tipo: Livro
  • Estado: Novo
  • Editora: Escritório
  • Autor: Caldas, Maria de Lurdes
Tema: História

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Neste primeiro volume, acompanhamos a chegada às ilhas de vários “pais fundadores”, que, do continente europeu e das Canárias confluíram para Cabo Verde: José Cláudio Mendes Rosado e Isabel Caetana Ferreira da Fonseca, Marcelino José de Távora/Marcelino José Jorge Henriques, João Carlos de Araújo Gomes, José Lourenço da Silva e André Nozolini. No Funchal, visitaremos Teodoro Félix de Medina e Vasconcelos e Ana Joaquina Rosa Soares, patriarcas de onde brotaram os protagonistas do êxodo cabo-verdiano. De regresso ao Fogo, testemunharemos a chegada dos irmãos Medina e Vasconcelos, os seus casamentos, mas igualmente as relações frequentemente procelosas entre a elite insular, toda aparentada, e os delegados do poder régio – governadores e ouvidores.

Natural de Lisboa, licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, mestre em Estudos Africanos pelo Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa e doutorada em Ciências Sociais pela mesma Universidade.

Depois de ter leccionado no ensino secundário, cumpriu dez anos de docência universitária. Actualmente dedica-se em exclusivo à investigação, tendo feito do arquipélago de Cabo Verde e das múltiplas e multímodas dinâmicas que o enformam – ecológicas, sócio-económicas, políticas e culturais – o objecto das suas pesquisas académicas.

No último decénio e meio, centrou o seu estudo no domínio da investigação cunhado como de relações raciais, propondo um modelo teórico de abordagem da desigualdade e da discriminação assente na articulação das suas diferentes dimensões, que se imbricam e reforçam mutuamente, para produzir fenómenos socialmente percebidos como raciais, mas que, pela sua complexidade, extravasam a hierarquização baseada na diferença fenotípica.

Das relações raciais na ilha do Fogo ao estudo da sua elite, constituída por uma só família, secularmente detentora do poder – firmado no monopólio dos bens materiais, das expressões culturais e do património somático valorizados –, foi uma transição natural, que a autora abraçou com entusiasmo.

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