Os Medina e Vasconcelos – História de uma Família – Coronéis em guerra
35,00 €
- ISBN: 9789898507594
- Edição: 2019
- Idioma: Português
- Nº Páginas: 462
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Escritório
- Autor: Caldas, Maria de Lurdes
Tema: História
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Descrição
A revolução e a contra-revolução dominam este terceiro volume. Iniciamo-lo com o retorno à Madeira de parte da família de uma das suas vítimas, Francisco de Paula Medina e Vasconcelos, e terminamo-lo com as mútuas perseguições que se moveram o grande potentado das ilhas, Manuel António Martins, e os seus inimigos – locais e reinóis.
Pelo meio, empreendemos uma curta viagem à Guiné, onde Caetano José Nozolini se estabeleceu, e onde foi alvo de uma acusação que lhe acarretou muitos dissabores, dos quais o menor não terá sido a prisão no Limoeiro. Vivemos com Luzia Filipa de Santiago (Henriques) as tormentosas obras da nova casa, cruzamo-nos com Charles Darwin durante a visita que este fez ao arquipélago, acompanhamos o imbróglio surgido em torno da doação de uma escrava por Maria do Monte Fortunata a sua nora Maria Amália de Medina e Vasconcelos e procuramos superar as perplexidades suscitadas por um dos três casamentos de Anastácio Florindo.
Assistimos ainda ao princípio da ascensão político-administrativa de João Gomes Barbosa, enquanto aguardamos o desfecho da batalha que opôs o constitucional João António Gonçalves Puga, recém-casado com uma menina da família, ao morgado Nhô Tchitchico, episódio quente da guerra fria entre os três coronéis que fizeram das ilhas uma réplica dos confrontos que incendiavam o Reino.
Natural de Lisboa, licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, mestre em Estudos Africanos pelo Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa e doutorada em Ciências Sociais pela mesma Universidade.
Depois de ter leccionado no ensino secundário, cumpriu dez anos de docência universitária. Actualmente dedica-se em exclusivo à investigação, tendo feito do arquipélago de Cabo Verde e das múltiplas e multímodas dinâmicas que o enformam – ecológicas, sócio-económicas, políticas e culturais – o objecto das suas pesquisas académicas.
No último decénio e meio, centrou o seu estudo no domínio da investigação cunhado como de relações raciais, propondo um modelo teórico de abordagem da desigualdade e da discriminação assente na articulação das suas diferentes dimensões, que se imbricam e reforçam mutuamente, para produzir fenómenos socialmente percebidos como raciais, mas que, pela sua complexidade, extravasam a hierarquização baseada na diferença fenotípica.
Das relações raciais na ilha do Fogo ao estudo da sua elite, constituída por uma só família, secularmente detentora do poder – firmado no monopólio dos bens materiais, das expressões culturais e do património somático valorizados –, foi uma transição natural, que a autora abraçou com entusiasmo.
Pelo meio, empreendemos uma curta viagem à Guiné, onde Caetano José Nozolini se estabeleceu, e onde foi alvo de uma acusação que lhe acarretou muitos dissabores, dos quais o menor não terá sido a prisão no Limoeiro. Vivemos com Luzia Filipa de Santiago (Henriques) as tormentosas obras da nova casa, cruzamo-nos com Charles Darwin durante a visita que este fez ao arquipélago, acompanhamos o imbróglio surgido em torno da doação de uma escrava por Maria do Monte Fortunata a sua nora Maria Amália de Medina e Vasconcelos e procuramos superar as perplexidades suscitadas por um dos três casamentos de Anastácio Florindo.
Assistimos ainda ao princípio da ascensão político-administrativa de João Gomes Barbosa, enquanto aguardamos o desfecho da batalha que opôs o constitucional João António Gonçalves Puga, recém-casado com uma menina da família, ao morgado Nhô Tchitchico, episódio quente da guerra fria entre os três coronéis que fizeram das ilhas uma réplica dos confrontos que incendiavam o Reino.
Natural de Lisboa, licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, mestre em Estudos Africanos pelo Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa e doutorada em Ciências Sociais pela mesma Universidade.
Depois de ter leccionado no ensino secundário, cumpriu dez anos de docência universitária. Actualmente dedica-se em exclusivo à investigação, tendo feito do arquipélago de Cabo Verde e das múltiplas e multímodas dinâmicas que o enformam – ecológicas, sócio-económicas, políticas e culturais – o objecto das suas pesquisas académicas.
No último decénio e meio, centrou o seu estudo no domínio da investigação cunhado como de relações raciais, propondo um modelo teórico de abordagem da desigualdade e da discriminação assente na articulação das suas diferentes dimensões, que se imbricam e reforçam mutuamente, para produzir fenómenos socialmente percebidos como raciais, mas que, pela sua complexidade, extravasam a hierarquização baseada na diferença fenotípica.
Das relações raciais na ilha do Fogo ao estudo da sua elite, constituída por uma só família, secularmente detentora do poder – firmado no monopólio dos bens materiais, das expressões culturais e do património somático valorizados –, foi uma transição natural, que a autora abraçou com entusiasmo.