Prosas escolhidas e poemas sem herói
15,15 €
- ISBN: 9789727086122
- Depósito legal: 161752/01
- Edição: 2001
- Idioma: Português
- Dimensões: 20,8x13,8x1,8 cm
- Nº Páginas: 292, [5] p.
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Relógio D'Água
- Autor: Akhmatova,Anna
- Tradutor: Guerra, Filipe, Guerra, Nina
Tema: Poesia
Colecção: Interiores
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Descrição
Nasci a 11 (23) de Junho de 1889 nos arredores de Odessa (Bolchói Fontan). O meu pai era, à data, engenheiro-mecânico reformado da Marinha. Com a idade de um ano fui levada para o Norte, para Tsárskoe Seló, onde vivi até aos meus dezasseis anos.
As minhas primeiras recordações estão ligadas a Tsárskoe Seló: a magnificência verde e húmida dos parques, um pasto aonde me levava a minha ama, o hipódromo onde corriam cavalinhos pequenos e malhados, a velha gare e outras coisas que,
mais tarde, entraram na «Ode a Tsárskoe Seló».
Passava todos os verões nos arredores de Sevastópol, na Enseada Strelétskaia, e ali fiz a amizade do mar. A minha impressão mais
forte desses anos é a da antiga Quersoneso, perto da qual vivemos.
Aprendi a ler pela cartilha de Lev Tolstói. Aos cinco anos, só
de assistir às aulas que a preceptora dava aos meus irmãos mais
velhos3, aprendi também a falar francês.
Compus a minha primeira poesia quando tinha onze anos. Para
mim, a poesia começou, não com Púchkin e Lérmontov, mas com
Derjávin («Ao Nascimento do Infante Real») e Nekrássov6 («Velho
do Gelo, Nariz Vermelho»). A minha mãe sabia estas obras de cor.
Estudei no liceu feminino de Tsárskoe Seló. A princípio, mal,
depois muito melhor, mas sempre sem vontade
As minhas primeiras recordações estão ligadas a Tsárskoe Seló: a magnificência verde e húmida dos parques, um pasto aonde me levava a minha ama, o hipódromo onde corriam cavalinhos pequenos e malhados, a velha gare e outras coisas que,
mais tarde, entraram na «Ode a Tsárskoe Seló».
Passava todos os verões nos arredores de Sevastópol, na Enseada Strelétskaia, e ali fiz a amizade do mar. A minha impressão mais
forte desses anos é a da antiga Quersoneso, perto da qual vivemos.
Aprendi a ler pela cartilha de Lev Tolstói. Aos cinco anos, só
de assistir às aulas que a preceptora dava aos meus irmãos mais
velhos3, aprendi também a falar francês.
Compus a minha primeira poesia quando tinha onze anos. Para
mim, a poesia começou, não com Púchkin e Lérmontov, mas com
Derjávin («Ao Nascimento do Infante Real») e Nekrássov6 («Velho
do Gelo, Nariz Vermelho»). A minha mãe sabia estas obras de cor.
Estudei no liceu feminino de Tsárskoe Seló. A princípio, mal,
depois muito melhor, mas sempre sem vontade