Punição
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Punição

17,90 €
  • ISBN: 978-989-8973-02-3
  • Edição: 2019
  • Idioma: Português
  • Dimensões: 13 x 20 cm
  • Nº Páginas: 360
  • Tipo: Livro
  • Estado: Novo
  • Editora: BookBuilders
  • Autor: Marques, Miguel
Tema: Literatura Portuguesa, Prosa

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Livraria Localização Estado Quantidade
Snob Lisboa, Lisboa Disponível -+
Fonte de Letras Évora, Evora Disponível -+
  • Descrição


A história clássica de Antígona re-contada nos dias de hoje a revelar a eternidade da tragédia.
(Segundo de uma trilogia de romances que re-criam, nos dias de hoje, os dramas clássicos: depois de em Cada Vez Mais Forte o Sino, um re-contar do Rei Édido, agora é a vez de Antígona.)

Segundo volume da trilogia do Édipo seguindo, agora, Antígona de Sófocles, após Cada vez mais forte o sino (o do Rei Édipo). Estamos na Tebas das sete portas, numeradas as sete partes desta Punição, pois é disso que se trata, não havendo lugar para vencedor e vencido quando todos perdem, por ser assim o trágico. Portas encontradas na Ode ao Homem cantada pelo coro; também aqui o alcance da filosofia (a primeira porta), da música (a terceira porta), da física quântica (a quinta), da poesia (sexta), mas também o hedonismo (a segunda porta), a contaminação pelo canibalismo (quarta porta), e a sociedade distópica (sétima e derradeira porta).

É sobejamente conhecida a história de tão comentada e explorada, talvez mais do que qualquer outra. Mas o que fica da famosa fábula neste livro quando o importante não é Antígona ou Creonte, nem os irmãos Polinices e Etéocles? Tudo sendo apenas meios para cumprir o desenrolar da inevitabilidade, na Tebas entre Vila velha de Tão Pouco e a cidade do Porto, repetindo personagens ou versões de uma mesma coisa.

E qual o crime praticado por qualquer uma dessas várias Antígonas do livro? Esse horrível crime que só uma mulher praticaria. Mas com isto que não se espere encontrar a versão feminista de Antígona, nem mesmo um helenismo romântico ao gosto de modas, ou a Antígona presente em cada um de nós tal como Kierkegaard o fez, ou, até, o exagero do divino quando Hegel nos leva a colocá-la acima de Jesus Cristo na sua entrega à morte. Não é disto que se trata e, ao mesmo tempo, é tudo isto.

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