Mister Corvo
14,00 €
- ISBN: 9788496573307
- Depósito legal: n/a
- Edição: 2006
- Idioma: Português
- Dimensões: 24x25,5x1 cm
- Nº Páginas: 48 p.
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: OQO
- Autor: Morandeira,Luisa, Quarello,Maurizio
- Tradutor: Dora Batalim Sottomayor
Tema: Literatura Infantil
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Descrição
Um pastor conquista a gratidão de um velho corvo ao arrancar-lhe um espinho da pata. A partir daí, a ave ajudará o pastor a conseguir realizar os seus sonhos através de uma série de trocas que, partindo do espinho, serão a linha condutora da narração:
pela espinho, uma candeia;
pela candeia, uma vaca…
Luisa Morandeira adapta este conto original turco, versificado segundo o esquema de fórmula comum que aparece também na Europa, ainda que com séries de objectos diferentes, às vezes com mais elementos (rabo, navalha, sardinha, farinha, menina, guitarra), e sempre com outro animal como protagonista (gato, macaco, raposa).
Esta versão livre, enriquecida na sua trama com elementos recolhidos da tradição do Médio Oriente, chega ao desenlace, semelhante a outras versões europeias, com a canção que recolhe a fórmula das trocas e que será interpretada pelo protagonista com um instrumento musical, objecto último de troca.
Noutras versões, como O rabo do gato recolhida em Portugal por Adolfo Coelho, parece ter-se perdido esta sequência que se intui numa perspectiva geral de literatura comparada.
O simbolismo do corvo está cheio de contradições nas diferentes manifestações culturais. Pássaro de mau agoiro para alguns, desempenha um papel essencial para outros povos, onde é considerado símbolo de gratidão, anunciador de triunfos, protector, mago, adivinho, mensageiro celeste…
Toda a ambivalência que advém em parte das suas características físicas é recolhida pelo ilustrador que, em magníficos traços, dota o protagonista de toda uma força simbólica que a nenhum leitor passará despercebida. Maurizio A. C. Quarello conseguiu criar uma atmosfera alegre mas intencionalmente irónica, através de cores muito quentes, dos ocres aos vermelhos; jogando com paisagens e morfologias que nos transportam até aos ambientes de onde o texto é originário (Turquia). Uma vez mais, dentro do seu estilo, dispõe de sombras magistralmente usadas, e de composições arriscadas, jogando com os planos como se de um trabalho cinematográfico se tratasse.
pela espinho, uma candeia;
pela candeia, uma vaca…
Luisa Morandeira adapta este conto original turco, versificado segundo o esquema de fórmula comum que aparece também na Europa, ainda que com séries de objectos diferentes, às vezes com mais elementos (rabo, navalha, sardinha, farinha, menina, guitarra), e sempre com outro animal como protagonista (gato, macaco, raposa).
Esta versão livre, enriquecida na sua trama com elementos recolhidos da tradição do Médio Oriente, chega ao desenlace, semelhante a outras versões europeias, com a canção que recolhe a fórmula das trocas e que será interpretada pelo protagonista com um instrumento musical, objecto último de troca.
Noutras versões, como O rabo do gato recolhida em Portugal por Adolfo Coelho, parece ter-se perdido esta sequência que se intui numa perspectiva geral de literatura comparada.
O simbolismo do corvo está cheio de contradições nas diferentes manifestações culturais. Pássaro de mau agoiro para alguns, desempenha um papel essencial para outros povos, onde é considerado símbolo de gratidão, anunciador de triunfos, protector, mago, adivinho, mensageiro celeste…
Toda a ambivalência que advém em parte das suas características físicas é recolhida pelo ilustrador que, em magníficos traços, dota o protagonista de toda uma força simbólica que a nenhum leitor passará despercebida. Maurizio A. C. Quarello conseguiu criar uma atmosfera alegre mas intencionalmente irónica, através de cores muito quentes, dos ocres aos vermelhos; jogando com paisagens e morfologias que nos transportam até aos ambientes de onde o texto é originário (Turquia). Uma vez mais, dentro do seu estilo, dispõe de sombras magistralmente usadas, e de composições arriscadas, jogando com os planos como se de um trabalho cinematográfico se tratasse.