A II República Espanhola
15,00 €
- ISBN: 978-989-8706-00-3
- Depósito legal: 367320/13
- Edição: 2013
- Idioma: Português
- Nº Páginas: 430, [2] p. a 2 colns
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: sociedade martíns sarmento
- Autor: Teixeira, Novais
Tema: História Universal
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Descrição
Sobre o percurso do jovem Novais Teixeira, outro vimaranense, Amaro das Neves:
"Ainda estudante, em l919, emigrou para Espanha, no sabor das lutas políticas de então, e ali constituiu família e ficou até 1938, lendo sido funcionário bancário e jornalista, com vasta colaboração para jornais madrilenos, além de ser sido correspondente de O Comércio do Porto e do Diário de Notícias, de Lisboa, e colaborador assíduo de várias revistas, entre as quais Ilustração e Magazine Bertrand. Pertenceu, em Madrid, e por direito de espírito, aos melhores círculos intelectuais literários, sendo amigo pessoal de Valle-Inclán, Garcia Lorca, Pio Baroja, Unamuno, Diez Canedo, Manuel Azaña, etc. Quando foi proclamada a República e este último grande escritor desempenhou os mais altos cargos governamentais, foi director do serviço da Imprensa Estrangeira na Presidência, do Ministério. A sua situação social e prestígio pessoal permitiram-lhe prestar largos e valiosíssimos serviços de solidariedade e assistência aos numerosos emigrados políticos portugueses que, por aquela época, chegavam de todos os pontos do País a Madrid, visto estar no auge da luta de oposição democrática em Portugal, contra os governos saídos do revolução militar de 28-V-1926. Durante a Revolução Espanhola, por coerência mental e imposição do seu carácter, seguiu Manuel Azaña, já então Presidente da República, sendo chefe do Serviço da Imprensa Espanhola, e vivendo a odisseia da retirada para Valência, Barcelona e Figueras, sofrendo todas as horas trágicas do medonho conflito, arrostando com os enormes perigos da hostilidade dos extremistas, especialmente os comunistas, que não poderiam compreender o seu romantismo liberal, nota dominante e perene da sua mentalidade política. Passou depois a França e ali permaneceu durante os primeiros tempos da ocupação, tendo assistido à entrada dos alemães em Paris."
"Ainda estudante, em l919, emigrou para Espanha, no sabor das lutas políticas de então, e ali constituiu família e ficou até 1938, lendo sido funcionário bancário e jornalista, com vasta colaboração para jornais madrilenos, além de ser sido correspondente de O Comércio do Porto e do Diário de Notícias, de Lisboa, e colaborador assíduo de várias revistas, entre as quais Ilustração e Magazine Bertrand. Pertenceu, em Madrid, e por direito de espírito, aos melhores círculos intelectuais literários, sendo amigo pessoal de Valle-Inclán, Garcia Lorca, Pio Baroja, Unamuno, Diez Canedo, Manuel Azaña, etc. Quando foi proclamada a República e este último grande escritor desempenhou os mais altos cargos governamentais, foi director do serviço da Imprensa Estrangeira na Presidência, do Ministério. A sua situação social e prestígio pessoal permitiram-lhe prestar largos e valiosíssimos serviços de solidariedade e assistência aos numerosos emigrados políticos portugueses que, por aquela época, chegavam de todos os pontos do País a Madrid, visto estar no auge da luta de oposição democrática em Portugal, contra os governos saídos do revolução militar de 28-V-1926. Durante a Revolução Espanhola, por coerência mental e imposição do seu carácter, seguiu Manuel Azaña, já então Presidente da República, sendo chefe do Serviço da Imprensa Espanhola, e vivendo a odisseia da retirada para Valência, Barcelona e Figueras, sofrendo todas as horas trágicas do medonho conflito, arrostando com os enormes perigos da hostilidade dos extremistas, especialmente os comunistas, que não poderiam compreender o seu romantismo liberal, nota dominante e perene da sua mentalidade política. Passou depois a França e ali permaneceu durante os primeiros tempos da ocupação, tendo assistido à entrada dos alemães em Paris."