Livro Usado
Alvaro Pires d’Evora
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Alvaro Pires d’Evora

40,00 €
Bom estado de conservação
  • ISBN: -
  • Depósito legal: -
  • Edição: 1923
  • Idioma: Português
  • Nº Páginas: 65, [3] p., [4] f.
  • Tipo: Livro
  • Estado: Usado
  • Editora: [s.n.
  • Autor: Santos, Reinaldo dos
Tema: História da Arte

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“Na cronologia dos primitivos portugueses, Nuno Gonçalves era, até hoje, o primeiro pintor cujo nome se encontrava ligado a uma obra conhecida, desde que a identificação historica de José de Figueiredo e o milagre de Luciano Freire, o ressuscitaram para a Arte portuguesa.
As rarissimas tábuas anteriores ao grande mestre são anonimas, e dos artistas que, segundo a menção dos arquivos, o teriam precedido, só nos resta uma sêca lista de nomes. (...)
Por isso, a revelação entre nós da obra existente em Italia, do pintor Alvaro Pires d’Evora, duma geração anterior a Nuno Gonçalves, parece-me tanto mais interessante, que se trata não só do mais antigo primitivo português identificado, mas dum dos mais encantadores artistas que, na Toscana, contribuiram para a evolução da pintura do quattrocento. Assim, este mestre, pela nacionalidade, interessa directamente á historia dos nossos primitivos e pelo estilo, á do periodo de transição da arte italiana na primeira metade do seculo XV” – assim apresentava Reinaldo dos Santos este que foi não só o seu primeiro livro (propriamente dito) publicado como a primeira monografia dedicada ao nosso primeiro grande pintor conhecido, se não houve italiana prévia; do qual o Estado português adquiriu recentemente em leilão para o Museu Nacional de Arte Antiga um valioso e belíssimo – parece um Giotto – quadro.
Impresso sobre papel canelado, o volume apresenta em folhas destacadas várias gravuras alusivas àquilo de que se trata: dividido nos capítulos «Os Textos», «As Madonas de Pisa e Nicosia», «O Triptico de Volterra», «As tábuas de Brunswick» e «A arte de Alvaro Pires», a que se seguem notas.

À relativa raridade do livro acresce o facto de este exemplar dever ter pertencido a Vergílio Correia, de quem são os curiosos – e cáusticos, e às vezes cómicos... – comentários a lápis de cor à margem do texto; e dos quais se depreende a autoria, a partir de uma citação na qual ele critica não lhe ter sido citado o nome. Peça de colecção, em suma, apesar dos ligeiros defeitos da capa – que sofreu já um pequeno restauro ao alto do encaixe.

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