Como Exilados de um Céu Distante – Antero de Quental e Giacomo Leopardi
Clique na imagem para ampliar

Como Exilados de um Céu Distante – Antero de Quental e Giacomo Leopardi

13,00 €
  • ISBN: 9789898980052
  • Depósito legal: 461189/19
  • Edição: 2019
  • Idioma: Português
  • Nº Páginas: 196
  • Tipo: Livro
  • Estado: Novo
  • Editora: Arranha-céus
  • Autor: Ragusa, Andrea
Tema: Dicionários, Linguística e Estudos Literários
Colecção: Palavra-chave  Vol: 5

Procure o livro que tanto deseja

Selecione a quantidade prentendida, da Livraria que mais lhe convém

Pode encomendar livros em diferentes livrarias

Coloque os seus dados de contato e finalize o seu pedido

Irá ser contatado pelos Livreiros sobre a sua encomenda

Livrarias

Livraria Localização Estado Quantidade
Snob Lisboa, Lisboa Disponível -+
Culsete Setúbal, Setubal Disponível -+
  • Descrição

O propósito de estabelecer uma relação entre Antero de Quental e Giacomo Leopardi despertou o fascínio de leitores e críticos já desde o século XIX, e foi sem dúvida alvo de grande interesse para vários críticos, como Unamuno, Cannizzaro eTabucchi. Através deste estudo, propõe-se uma análise mais extensa dessa relação, mantendo o foco nos testamentos poéticos dos dois escritores: os Sonetos Completos e os Canti.

Ao longo da sua obra, Leopardi não faz senão afirmar o primado absoluto da poesia, e é a partir da poesia que se estabelecem as convergências com a literatura e com o pensamento de Antero de Quental - que foi leitor e admirador da obra leopardiana - já na maneira de entender o poético, a sua significação social e assuas condições de existência.

A reflexão teórica introduz a análise da produção poética, onde se constrói um diálogo entre pensiero poetante e poesia pensante - utilizando uma feliz formulação de Antonio Prete - que percorre os Canti e os Sonetos Completos, e que também contribui para valorizar o modo de conceber a colecção poética: o livro entendido como autobiografia, memórias de uma consciência ou romance ideológico, mas ainda produto de uma actualidade poética.

Leopardi e Antero são, ao mesmo tempo, poetas subjectivos e poetas da história, mas a sua faceta pessimista nunca coincide com a vertente melancólica de certa literatura do século XIX. Ao contrário, a reflexão que se desenrola à volta da identidade sujeito-natureza-história, central nos dois percursos poéticos e especulativos, vai parar na elaboração de um sistema que inclui a formulação de um pessimismo, no fim de contas, suigeneris, e que coincide com a conversão da poesia para a filosofia.

Main Menu