Discurso em honra e favor da cornudagem
12,90 €
- ISBN: 9789726957669
- Depósito legal: 276734/10
- Edição: 2008
- Idioma: Português
- Dimensões: 21x13,2x0,8 cm
- Nº Páginas: 125 p.
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Teorema
- Autor: Almeida, Fernando-António, Carvalho, António Lobo de
Tema: Outras
Colecção: Gabinete de curiosidades
Vol: 40
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Descrição
Manuscrito inédito do século XVIII
Texto de autor ignorado, este Discurso em honra e favor da cornudagem, filia-se numa longa tradição subversiva que, para não ir mais longe no tempo, muito devemos literariamente à França de Seiscentos. Bastará aqui trazer à colação essa figura maior da cultura francesa, o comediógrafo Jean-Baptiste Poquelin, o famoso Molière, e o seu "Sagnarelle, ou le Cocu Imaginaire". Podemos, depois, acrescentar-lhe a extensa produção de temática paralela que se estenderá também pelo século XVIII e estaremos a enquadrar, no espírito e na letra, este nosso Discurso, talvez apenas uma muito fluente tradução de um texto redigido originalmente em língua francesa, em versão conservada e preservada na Biblioteca Nacional de Portugal. Um texto do Cavaleiro de Oliveira de temática idêntica e uma devota evocação do patrono S. Cornélio completam o córneo conjunto.
Mais modesto, o poeta setecentista Lobo da Madragoa aproveita a deixa e contribui, em Apêndice, com cinco dos seus Sonetos, finalmente vertidos em letra de forma.
Texto de autor ignorado, este Discurso em honra e favor da cornudagem, filia-se numa longa tradição subversiva que, para não ir mais longe no tempo, muito devemos literariamente à França de Seiscentos. Bastará aqui trazer à colação essa figura maior da cultura francesa, o comediógrafo Jean-Baptiste Poquelin, o famoso Molière, e o seu "Sagnarelle, ou le Cocu Imaginaire". Podemos, depois, acrescentar-lhe a extensa produção de temática paralela que se estenderá também pelo século XVIII e estaremos a enquadrar, no espírito e na letra, este nosso Discurso, talvez apenas uma muito fluente tradução de um texto redigido originalmente em língua francesa, em versão conservada e preservada na Biblioteca Nacional de Portugal. Um texto do Cavaleiro de Oliveira de temática idêntica e uma devota evocação do patrono S. Cornélio completam o córneo conjunto.
Mais modesto, o poeta setecentista Lobo da Madragoa aproveita a deixa e contribui, em Apêndice, com cinco dos seus Sonetos, finalmente vertidos em letra de forma.