Eu Gosto de Jardins Transparentes
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Eu Gosto de Jardins Transparentes

12,00 €
  • ISBN: 9789895680115
  • Depósito legal: 499549/22
  • Edição: 05/2022
  • Idioma: Português
  • Nº Páginas: 64
  • Tipo: Livro
  • Estado: Novo
  • Editora: Documenta
  • Autor: Almeida, Bernardo Pinto de, Jacinto, João
Tema: Arte, Arquitectura e Design

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Snob Lisboa, Lisboa Disponível -+
  • Descrição

João Jacinto é hoje, decerto, dos nomes mais relevantes quando se considera o contexto vasto da chamada arte portuguesa contemporânea. Autor de obra consistente e múltipla que, desde certa margem, ganhou visibilidade própria, destacada e mesmo referencial, foi-se tornando aos poucos no que vulgarmente se designa um artista de culto...
Este livro foi publicado por ocasião da exposição, Eu Gosto de Jardins Transparentes, realizada na Galeria Sete - Arte Contemporânea, em Coimbra, de 7 de Maio a 11 de Junho de 2022.

«… Quero dizer, um artista cujo reconhecimento mais forte se vai construindo quase secretamente, assente em pressupostos próprios e, sobretudo, sem que essa margem, forjada em certa obscuridade a partir da qual opera, e em que a obra discretamente se vai desenvolvendo, se tenha dissolvido, e que antes, ao contrário, se reforça como signo do singular.
Assim, justamente, e sobretudo no seu caso, porque a obra insiste nesse ir ao encontro de um conjunto de temas e de formas, de processos e modos de invenção plástica — roubando o termo a Francis Bacon — que, por si mesmos, bastam para chamar a si um conjunto singular de espectadores, que fazem uma comunidade à parte dentro do grande, enorme teatro em que se jogam os múltiplos destinos da arte actual. E, como acontece com todos aqueles cuja obra resiste aos sinais e modos mais evidentes do seu tempo — de que, por isso mesmo, se separa, fugindo à grande uniformidade que assiste aos casos de sucesso e de mediatização que garantem visibilidades rapidamente destinadas ao desgaste e à usura do tempo, factores que lhe são de algum modo indiferentes por não trabalhar na ânsia de um apressado reconhecimento — a sua desenvolve-se, afirmativa mas solitariamente, e os seus espectadores vão encontrá-la cúmplices, também porque desse modo não cumprem acto de submissão ao gosto dominante do tempo.»

Bernardo Pinto de Almeida

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