Garrotilho
16,00 €
- ISBN: 978-989-8828-90-3
- Depósito legal: 460528/19
- Edição: 2019
- Idioma: Português
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Companhia das Ilhas
- Autor: OSÓRIO, RAMIRO S.
Tema: Literatura Portuguesa, Poesia
Colecção: azulcobalto
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Descrição
QUAL É A SINTOMATOLOGIA DESTA ANTOLOGIA?
Nunca me passaria pela cabeça auto-antologiar-me. Passou pela de alguém um projecto que não foi realizado.
Este livro é uma conclusão (parcial?) do meu objectivo nesse projecto: tentar identificar o que é que identifica a poesia que escrevo.
Encontrei o que me parecem ser duas paredes mestras que criam uma dualidade.
Tal como o meu livro de estreia na Companhia das Ilhas (Ao Largo de Delos) assenta na dualidade de duas Grécias (Grécia-Luz / Grécia-Treva), neste novo livro, a dualidade volta a estar presente, e cria tensão entre dois Ramiros: o da vida e o do duplo da vida chamado literatura.
Eu sou (malgré-moi?) o sujeito e o objecto de (pelo menos) essas duas paredes mestras. Sou aquele que dedica o que escreve "aos que chegaram depois" e sou aquele que escreve que não quer escrever, mas sim viver. Como se escrever não fosse viver! (E não é.)
“– Não é nada de bom-tom o sujeito (quem escreve) ter-se como objecto (do que escreve). Não é nada de bom-tom escrever o cântico de si próprio.”
Eu sei.
(R.S.O.)
Ramiro S. Osório tem tido uma actividade literária ao longo de dezenas de anos, sobretudo, mas não exclusivamente, como poeta. A sua obra está consolidada no panorama da criação portuguesa, e situa-se na raiz de uma convulsão cosmopolita, rebelde, de invenção sem regras. Usa a linguagem como um material concreto, fonológico, gráfico, em que um forte pendor experimental é equilibrado por afloramentos de humor surrealista, num flagrar inconfundível de desconcertos.
Fernando Cabral Martins
Nunca me passaria pela cabeça auto-antologiar-me. Passou pela de alguém um projecto que não foi realizado.
Este livro é uma conclusão (parcial?) do meu objectivo nesse projecto: tentar identificar o que é que identifica a poesia que escrevo.
Encontrei o que me parecem ser duas paredes mestras que criam uma dualidade.
Tal como o meu livro de estreia na Companhia das Ilhas (Ao Largo de Delos) assenta na dualidade de duas Grécias (Grécia-Luz / Grécia-Treva), neste novo livro, a dualidade volta a estar presente, e cria tensão entre dois Ramiros: o da vida e o do duplo da vida chamado literatura.
Eu sou (malgré-moi?) o sujeito e o objecto de (pelo menos) essas duas paredes mestras. Sou aquele que dedica o que escreve "aos que chegaram depois" e sou aquele que escreve que não quer escrever, mas sim viver. Como se escrever não fosse viver! (E não é.)
“– Não é nada de bom-tom o sujeito (quem escreve) ter-se como objecto (do que escreve). Não é nada de bom-tom escrever o cântico de si próprio.”
Eu sei.
(R.S.O.)
Ramiro S. Osório tem tido uma actividade literária ao longo de dezenas de anos, sobretudo, mas não exclusivamente, como poeta. A sua obra está consolidada no panorama da criação portuguesa, e situa-se na raiz de uma convulsão cosmopolita, rebelde, de invenção sem regras. Usa a linguagem como um material concreto, fonológico, gráfico, em que um forte pendor experimental é equilibrado por afloramentos de humor surrealista, num flagrar inconfundível de desconcertos.
Fernando Cabral Martins