Já não me deito em pose de morrer
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Já não me deito em pose de morrer

15,50 €
  • ISBN: 978-972-0-03266-9
  • Depósito legal: 464423/19
  • Edição: 2020
  • Idioma: Português
  • Nº Páginas: 157, [6] p.
  • Tipo: Livro
  • Estado: Novo
  • Editora: Porto Editora
  • Autor: Cláudia R. Sampaio
Tema: Poesia
Colecção: Elogio da sombra  Vol: 10
Edição: 1ª ed.

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GATAfunho Lisboa, Oeiras Disponível -+
100.ª Página Braga, Braga Disponível -+
  • Descrição

«Penso na poesia de Cláudia R. Sampaio como no discurso furioso que apenas alguém de profunda ternura poderia fazer. Sua tragédia, explícita, frontal, é a de saber a delicadeza quando tudo em seu redor propende para o grotesco e a cabeça se desafia em dúvida. Magnífica poeta, seu impasse é constante: "Quem sabe se não é agora que / possuo toda a loucura / e me faço mulher // Eu que da cintura para cima sou triste / e daí para baixo uma praia / a quem explodiram o mar / para depois o transformarem em / homem e em assombro também".

A expressão de Cláudia R. Sampaio é das mais contundentes da contemporaneidade. Não se ergue panfletária, ergue-se numa urgência íntima que não teme expor, usando sua vulnerabilidade para força, como alguém que mapeia as feridas procurando cicatrizá-las, e também glorificá-las, com o verso. Toda a poesia abeira a terapêutica, e aqui a terapêutica é fundamental, inclusive como forma de classificar cada detalhe do mundo, como protesto e como alegria do possível. A loucura e a terapia são íntimas e fertilizam, a um tempo, o pensamento e a sabedoria.

Que maravilha o desabrido desta poesia. Que maravilha que não seja demasiado limpa, demasiado educada, e se coloque sobretudo enquanto necessidade além da razão e de qualquer etiqueta. Uma poesia que redime tanta coisa mas que também gratamente infeta: "desta vida à outra / castigaram-nos com abraços / afogando o adeus corcunda / adiantado pelas colisões das / palavras / veneno abençoado / do nosso lar.".»

por Valter Hugo Mãe, curador da coleção "elogio da sombra"

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