O Livro Dos Anjos
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O Livro Dos Anjos

18,00 €
  • ISBN: 978-989-9007-38-3
  • Depósito legal: 482166/21
  • Edição: 2021
  • Idioma: Português
  • Tipo: Livro
  • Estado: Novo
  • Editora: Companhia das Ilhas
  • Autor: CABRAL, MÁRIO T
Tema: Literatura Portuguesa, Poesia
Colecção: Obras de Mário T. Cabral 

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(…) Os primeiros poemas de O Livro dos Anjos (…) foram escritos ainda em 1989, quando o autor deixou Lisboa e regressou aos Açores. Deveriam integrar outro livro – Via Sacra – Poemas Místicos – mas, aos poucos, emanciparam-se e tornaram-se um projecto autónomo.
Em 1998, isto é, nove anos depois, estava terminada a primeira versão, já de si vista e revista, escrita e rescrita. Mário foi sempre o oposto do poeta espontâneo, arrebatado, sentimental; era racional, cristão, porém grego, apolíneo, que pondera, traça, esculpe, em busca da beleza ou da verdade.
A versão derradeira, que encontra nas páginas que se seguem, seria terminada a 13 de Julho de 2017, a quatro semanas da morte. Tinham passado 28 anos desde a redacção do primeiro verso, mais de metade da vida do Mário, toda a carreira profissional e quase toda a vida literária.
Que aconteceu a estes poemas ao longo desses 28 anos? Mudaram, várias vezes. Transfiguraram-se, numas ocasiões complexificaram-se, noutras simplificaram-se, viveram, envelheceram. Como o próprio livro diz e no contexto de um tema caro ao autor, “um jardim nunca está pronto”.
O mesmo com estes poemas. Nunca estiveram completos nem terminados. Cessam aqui porque cessou a mão que os escrevia, completam-se por impossibilidade de serem mais. Não houve um momento em que tivessem sido melhores nem piores; foram, como as árvores ou as flores, de acordo com a estação da vida, a destreza e a energia do jardineiro. Conheceram várias reencarnações e terminam nestas. São as que o público conhecerá. (…) Nas suas notas no fim do século, o autor definia-o como “um livro religioso, que descreve a morte física do Eu e a ressurreição metafísica do Espírito Santo ou Logos”. Mas a versão de então não o era tanto como a derradeira. Afinal, como se lê nos poemas actuais, o anjo “sabe vinte anos antes o que venho a saber”, “Estou com eles no futuro à minha espera”.

Olha por nós, Mário. Há tanto para ler e compreender.

Alexandre Borges (do Prefácio)

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