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Obras do grande Luis de Camões, Principe dos Poetas de Hespanha
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Obras do grande Luis de Camões, Principe dos Poetas de Hespanha

1 500,00 €
Bom estado de conservação
  • ISBN: n/a
  • Depósito legal: n/a
  • Edição: 1815
  • Idioma: Português
  • Dimensões: 13,3x8,5x14,5 cm
  • Nº Páginas: 5 t. em 5 vol.
  • Tipo: Livro
  • Estado: Usado
  • Editora: Officina de P. Didot Senior
  • Autor: Camões, Luís de
Tema: Poesia
Edição: Terceira edição, da que, na Officina Luisiana, se fez em Lisboa nos annos de 1779, e 1780

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Terceira edição, da que, na Officina Luisiana, se fez em Lisboa nos annos de 1779, e 1780. Tomo I. Parte I. PARIS. Na Offic. de P.DIDOT SENIOR. ANNO MDCCCXV. 5 volumes in 8º de 15,1x10,6 cm. Com 156, 200; 320, [i]; 448; 382, [ii]; 374, [vii] págs. Encadernações da época cartonagem coeva, ferros a ouro e rótulos vermelhos na lombada. Ilustrado, no primeiro volume, com um retrato do poeta desenhado por ? Hieronym. Barr.? e gravado por ? Lucius sc. Olisip. 1784?, mostrando o poeta enquanto soldado, coroado de louros, junto à barra do Tejo e ao lado de um escudo com uma fénix. Volumes ilustrados com cabeções alegóricos, capitulares decoradas e vinheta do editor nas folhas de rosto.
Retrato de Camões no frontispício do Tomo I e de Vasco da Gama no Tomo II. Um mapa desdobrável da Carreira da Índia iluminado a cores. Dez gravuras, uma no ante-rosto de cada um dos Cantos dos Lusíadas ~ A viúva de Bertrand terá encomendado ao impressor Didot de Paris esta nova edição das Obras de Camões preparadas e comentadas pelo Pe. Tomás José de Aquino -já impressas duas vezes em Lisboa, a primeira na Officina Luisiana, 1779-1780 e depois por Simão Thaddeo Ferreira em 1783- com o fim de embelecê-las com estampas gravadas a talho doce pelos artistas franceses da época. O retrato de Camões foi gravado por Auguste Blanchard père, no de Vasco da Gama não figura autoria. Os frontispícios de cada Canto são de Harding e de Tardieu, mas nem todos estão assinados. O mapa é do reputado gravador cartográfico Étienne Collin ~ Cartonagem coeva, rótulos duplos de pele vermelha nas lombadas com os títulos e a numeração gravados a ouro
Obra muito rara e uma das mais completas edições da obra camoniana. Os dois primeiros volumes contêm os Lusíadas, os dois seguintes as poesias líricas e as cartas, e o último o teatro, obras atribuídas e a écloga Sintra em louvor de Luís da Camões da autoria de Faria e Sousa. Em 1815 foi publicada pela terceira vez em Lisboa. O primeiro volume contém Prólogo, Discurso Preliminar da 2ª Edição, Biografia do poeta e Poesias em seu louvor; o segundo volume, Advertência do Editor, o terceiro, Advertência do Editor e Prólogo de Fernão Rodrigues Lobo, Soropita para a edição de 1595; o quarto volume um Prólogo; e o quinto volume Prefação e Advertência Final. Edição que tem um grande valor para o estudo da obra de Camões, pois o editor P. José de Aquino foi o primeiro a ter consciência do excepcional valor da edição das obras de Camões publicadas por Faria e Sousa e baseou nelas a sua edição, tendo suscitado muitas polémicas na altura. O P. José de Aquino utilizou também a parte da edição de Faria e Sousa que não chegou a ser publicada e ficou em manuscrito. Foi só no século XX, que Jorge de Sena demonstrou de forma irrefutável o contributo fundamental de Faria e Sousa para os estudos camonianos e assim também desta edição. Ref.: José do Canto, pág. 16 (nº 53): «Esta edição suscitou renhidas polémicas literárias, pouco difere no seu contexto geral da precedente sob a direcção do mesmo padre Tomás José de Aquino. O formato é mais pequeno; o retrato em frente do título é de pura fantasia; as peças preliminares variam; e o artigo ao leitor foi muito desenvolvido, com a apreciação da tradução inglesa dos Lusíadas por Mickle. No demais pouco há a notar. Tomás José de Aquino encontrando na livraria do convento de N. S da Graça de Lisboa os originais dos comentários ainda inéditos de Manuel de Faria e Sousa, o bibliotecário Frei Vicente Barbosa frade de Santo Agostinho, franqueou-lhos habilitando-o a dar uma amplíssima edição das obras de Camões. Pertencem porém ao poeta todas as poesias que Faria e Sousa lhe atribuía? Dificilmente se decidirá esse pleito». Inocêncio V, 261: O tomo I é dividido em duas partes, ou volumes. Tem demais que a precedente um novo prologo, ou advertência do P. Thomás [José de Aquino] ao leitor, que ocupa as primeiras 66 pag. do tomo I. Uma e outra compreendem além das obras que são universalmente reconhecidas do poeta, as que em diversos tempos, e por diversos editores se lhe atribuíram, das quais passam algumas por apócrifas: as lições variantes dos Lusíadas; as estâncias que foram desprezadas, ou omitidas pelo poeta ao dar á luz a sua obra: os argumentos e índex dos nomes próprios de João Franco Barreto; as oitavas a Santa Úrsula, que Bernardes publicara como suas, e são de Camões no conceito dos comentadores; as éclogas IX a XIII, que andam (com variantes) no Lima de Bernardes, e se dizem por este usurpadas; as éclogas XIV e XV, nunca impressas até 1779; e finalmente uma écloga intitulada Cintra, também ainda não impressa; na qual Manuel de Faria descreve a vida de Camões, em 1414 versos.

Bom estado geral
Assinaturas de posse

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