Os Anormais
26,90 €
- ISBN: 9789724425337
- Depósito legal: 501380/22
- Edição: 06/2022
- Idioma: Português
- Dimensões: 21x13,4x2,3 cm
- Nº Páginas: 398
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Edições 70
- Autor: Foucault, Michel
- Tradutor: Martins, Miguel
Tema: Ciências Sociais e Humanas, Filosofia
Colecção: Biblioteca de Filosofia Contemporânea
Vol: 64
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Descrição
Quem tem o poder de normalização? Através de que mecanismos se exerce? Que dispositivos o veiculam? Quem são, e porque o são, os anormais?
Pronunciado no Collège de France de janeiro a março de 1975, o curso sobre Os Anormais dá continuidade às análises que Michel Foucault consagrou desde 1970 à questão do saber e do poder: poder disciplinar, poder de normalização, biopoder.
É a partir de múltiplas fontes - teológicas, jurídicas e médicas - que Foucault aborda o problema dos indivíduos «perigosos» que no século XIX eram conhecidos como os «anormais». O autor define as três principais figuras em que estes se subdividem: os monstros, que concernem às leis naturais e às normas da sociedade, os incorrigíveis, de quem os novos dispositivos de adestramento corporal se apropriaram, e os onanistas, que alimentam, desde o século XVIII, uma campanha que visa disciplinar a família moderna.
As análises de Foucault têm como ponto de partida as avaliações médico-legais que ainda se praticavam nos anos 1950. Esboça em seguida uma arqueologia do instinto e do desejo, a partir das técnicas da confissão e da direção de consciência. Avança, assim, as premissas históricas e teóricas de trabalhos que serão retomados, reformulados e reestruturados na sua cátedra no Collège de France e nas obras ulteriores.
Pronunciado no Collège de France de janeiro a março de 1975, o curso sobre Os Anormais dá continuidade às análises que Michel Foucault consagrou desde 1970 à questão do saber e do poder: poder disciplinar, poder de normalização, biopoder.
É a partir de múltiplas fontes - teológicas, jurídicas e médicas - que Foucault aborda o problema dos indivíduos «perigosos» que no século XIX eram conhecidos como os «anormais». O autor define as três principais figuras em que estes se subdividem: os monstros, que concernem às leis naturais e às normas da sociedade, os incorrigíveis, de quem os novos dispositivos de adestramento corporal se apropriaram, e os onanistas, que alimentam, desde o século XVIII, uma campanha que visa disciplinar a família moderna.
As análises de Foucault têm como ponto de partida as avaliações médico-legais que ainda se praticavam nos anos 1950. Esboça em seguida uma arqueologia do instinto e do desejo, a partir das técnicas da confissão e da direção de consciência. Avança, assim, as premissas históricas e teóricas de trabalhos que serão retomados, reformulados e reestruturados na sua cátedra no Collège de France e nas obras ulteriores.