Poesia Reunida
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Poesia Reunida

17,00 €
  • ISBN: 978-989-8828-53-8
  • Depósito legal: 445766/18
  • Edição: 2018
  • Idioma: Português
  • Tipo: Livro
  • Estado: Novo
  • Editora: Companhia das Ilhas
  • Autor: GARCIA, JOSÉ MARTINS
Tema: Literatura Portuguesa, Poesia
Colecção: OBRAS DE JOSÉ MARTINS GARCIA 

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Snob Lisboa, Lisboa Disponível -+
  • Descrição

«Há nomes que vão existindo connosco numa convivência serena. Assim se passou, desde que me lembro, e graças à casa que me foi colo, com José Martins Garcia. Um nome sempre presente e muito admirado. Apesar dessa proximidade, contudo, conhecia mal a sua poesia (e toda a sua obra). Lera-a de forma esparsa, quando e onde, na ligeireza do tempo, nos cruzávamos. Revisitá-la agora foi, pois, uma experiência impressionante. E surpreendente, confesso, não pela sua (óbvia) consistência, mas pela sua fragilidade, a fragilidade lúcida que dá corpo à mais notável grandeza.
Para percebermos, desde logo, uma característica basilar desta poesia, tomemos a magnífica epígrafe da sua estreia poética (feldegato cantabile, 1973) – «si je préfère les chats aux chiens, c’est qu’il n’y a pas de chats policiers».
Adverte-nos bem para o que nos espera. Com uma poesia complexa e multiforme, plena de um ritmo e de uma música singulares, que se movimenta, de forma por vezes violenta, entre a ironia e a amargura, a dor concreta do desencanto e a ilha simbólica da distância, Martins Garcia não é poeta de mimos telúricos e foge a qualquer prisão. Não há cão que o policie, não há mão que o detenha na esterilidade das categorias.
(…) Entre o registo inicial mais sarcástico e o ocaso lírico do livro último, vertem-se mais de vinte anos em milhares de versos. Passa-se da ironia ao lamento, da crítica cáustica do outro
e de si ao mergulho no mais solitário inferno do eu. Martins Garcia é um poeta, a todos os títulos, enorme. Enorme e inapreensível. Um poeta luminoso movimentando-se nas sombras, e consciente, como poucos (cedo no-lo diz em feldegato cantabile), de que “uma alma é um cagagésimo de estrume e qualquer humano tão valioso como um piolho do deus que o ignora”.»
[Renata Correia Botelho, do prefácio]

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