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Na sua casa de Melbourne, Helen prepara carinhosamente o quarto de hóspedes para a sua amiga Nicola, que vem visitá-la durante três semanas para se sujeitar a tratamentos de medicina alternativa que, acredita, a vão curar do cancro de que sofre. A partir do momento em que a aristocrática Nicol...

Quem foi o rei Pedro I? Um justiceiro? Um violento? Um apaixonado? Um romântico cavaleiro da Távola Redonda? Ou, apenas, um homem inconsolável, para sempre ligado à mítica Inês de Castro? O povo amou-o como nunca mais amaria nenhum outro rei. A aristocracia temeu-o. A Igreja procurou evitar a ...

Marear tanto pode ser governar um navio, como andar embarcado. Neste seu livro (ou navio), o poeta e romancista Manuel Alegre embarca numa viagem (ele que sempre gostou do mar) por alguma da lieratura portuguesa que ele tanto ama, por Portugal e pelos portugueses dos seus afectos. Aqui se reúnem cr...

Esta é a história de um homem que se vê perdido nos indecifráveis mistérios da saudade após aventurar-se numa viagem que o leva para longe da sua mais doce recordação de Portugal. Perdendo-se nos caminhos perigosos da solidão profunda, vê em cada respirar da nova cidade recordações da hi...

Treze contos e um poema (de João Paulo Cotrim) provam convincentemente, pela sua qualidade e pela sua diversidade, o valor e o papel desempenhado pela ficção científica em literaturas que se escrevem em língua portuguesa. O Atlântico tem duas margens de facto, nesta notável antologia organiza...

Plano Nacional de Leitura Livro recomendado para o 3º ciclo, destinado a leitura autónoma. De caneta em punho, joguei ao lado de Figo, de Deco, de Rui Costa, de Ronaldo. Defendi, com Ricardo, sem luvas, o último pontapé dos ingleses e, com ele, corri para a bola e marquei o golo que desem...

Sobre este romance, Meio-Irmãos, o primeiro de uma trilogia com o título genérico de viagem até um novo campo de estrelas, e constatando que a sua atmosfera é mais vocacionadamente fantasmática do que científica... É neste real-outro que todas as histórias se desenrolam, de uma forma intim...

Escrever, seja o que for, com coerência, paixão, sentido(s) e capacidade de inovação, é cada vez mais difícil; vivemos rodeados de verborreias televisivas e outras de toda a espécie (sobretudo no plano da Educação e Ensino) - arriscamo-nos ao esgotamento e à de(s)ignificação dos rituais,...

O homem raramente dá o devido valor às mulheres, pelo menos até delas se ver privado. Não se apercebe da disposição subtil exalada pelo género feminino desde que se encontre imerso nela; mas retirem-na e um vazio crescente começa a manifestar-se na sua vida, fazendo-o sentir-se vagamente fam...

São 8 histórias de ficção científica e adianta-se desde já que o número 8 é o símbolo do infinito. Quer isto significar que ao longo de décadas, a ficção científica, nas suas mais diversas temáticas, se revestiu de um propósito nítido: subtrair-se do planeta Terra e buscar outros mun...

O nosso alferes monta? Olhava-me, muito teso, de cima do cavalo, com uma mão na anca, apertando o pingalim ao flanco, e a outra junto à virilha, a arrepanhar as rédeas. Não o tinha ouvido chegar, atabalhoado com a manobra ruidosa de desatolar o jipe daquele lodaçal, a poder de motor. Esbocei ...

No país hiperbóreo veio de lá um homem e disse: «Tivesse eu uma alavanca e levantava o mundo!» Veio outro e disse: «Tivesse eu um mundo e levantava alavancas.» Aqui começou a mais áspera desde sempre guerra religiosa. (In «Fabulário», p. 25.)...