Francisco Farinhas: Realismo moderno
Clique na imagem para ampliar

Francisco Farinhas: Realismo moderno

17,00 €
  • ISBN: 978-989-95159-7-0
  • Depósito legal: 271651/08
  • Edição: 2008
  • Idioma: Português
  • Dimensões: 15 x 22.5 cm
  • Nº Páginas: 184
  • Tipo: Livro
  • Estado: Novo
  • Editora: Dafne Editora
  • Autor: Tavares, Domingos
Tema: Arquitectura, Arte, Arquitectura e Design
Colecção: Equações de Arquitectura 

Procure o livro que tanto deseja

Selecione a quantidade prentendida, da Livraria que mais lhe convém

Pode encomendar livros em diferentes livrarias

Coloque os seus dados de contato e finalize o seu pedido

Irá ser contatado pelos Livreiros sobre a sua encomenda

Livrarias

Livraria Localização Estado Quantidade
Snob Lisboa, Lisboa Disponível -+
Fonte de Letras Évora, Evora Disponível -+
  • Descrição

Quem foi Francisco Farinhas, «o Diamantino» de Pardilhó, a quem o desastre de um lugre abriu espaço, por herança, para ser construtor da terra firme? Esta é uma história que fala pouco do homem como indivíduo, suas aventuras e desgostos, mas questiona constantemente o que é isso, afinal, de arquitectura e de ser arquitecto. Nele se manifesta desde cedo a inquietude de quem aspira sempre mais para a sua realização pessoal. Mas, a par do exercício egocêntrico de afirmação no interior do seu grupo social, surge inevitavelmente um outro estádio de desejo, o de se enquadrar no grupo mais poderoso, numa procura incessante de afirmação. E em cada momento se revela o gosto pela arte, não como um meio para justificar a sua razão de existir ou para se colocar em estado de equilíbrio com o mundo que o rodeia em cada etapa da vida, mas como uma necessidade natural de contribuir para a realização do homem total no seu próprio tempo, com a consciência dos meios e capacidades limitadas de que dispunha e orgulhoso de tirar o máximo partido dos recursos postos à sua disposição para deixar uma obra que entendia ser a arte possível em benefício dos seus concidadãos. Que era afinal um testemunho da sua passagem pela vida.
As necessidades expressivas que se desenvolvem no seio das diversas comunidades locais dificilmente são satisfeitas pela acção dos artistas da forma mais consagrados, que se empenham em encontrar soluções de ruptura fora do alcance ou entendimento do senso comum, quando não se reduzem a um simplismo depurado próximo da neutralidade. Pelo contrário, é no campo dos consensos básicos, em que os usuários aceitam a moda imposta sem qualquer intenção estilística, numa receptividade acrítica, que se movem alguns espíritos mais inquietos. Estes, procurando encontrar respostas directas ao gosto espontâneo, com o prazer de sentir que podem estar a criar uma arte de valor individual reconhecido, são artistas no verdadeiro sentido do termo, porque se colocam numa posição realista indo ao encontro dos anseios das pessoas simples. Acabam por produzir uma arte por vezes de elevado mérito, sendo capazes de absorver métodos construtivos postos em dia pelo recurso às técnicas de comercialização por impacto a que recorrem as empresas modernas. Não lhes repugna o uso de materiais brilhantes, coloridos, atraentes ao olhar, capazes de organizar a imagem vistosa posta em evidência até nos contínuos construídos, seja pela facilidade de inovação que oferecem, seja pela confiança que sugerem quanto à eficácia e durabilidade.

Main Menu