Katafarauns
15,00 €
- ISBN: 978-989-8828-22-4
- Depósito legal: 425247/17
- Edição: 2017
- Idioma: Português
- Tipo: Livro
- Estado: Novo
- Editora: Companhia das Ilhas
- Autor: GARCIA, JOSÉ MARTINS
Tema: Literatura Portuguesa, Prosa
Colecção: OBRAS DE JOSÉ MARTINS GARCIA
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Descrição
Estes dois Katafaraum – o primeiro de 1974, o segundo de 1992, aqui juntos pela primeira vez –, constituem um sarcástico painel de um Portugal pouco recomendável («Roubaram-se a Pátria e a minha nação tornou-se KATAFARAUM», diz Martins Garcia).
No primeiro Katafaraum (Katafaraum é uma nação), o sábio oriental Nanfazcafalta decifra os restos do mais célebre de todos os centros da cultura hidrófila, arrasado por um maremoto, no ano setenta da nossa era. Nanfazcafalta constatou que a decifração dependia, não dos caracteres observados, mas exclusivamente da posição tomada pelo decifrador. O mesmo se aplica aos sábios deitados, ajoelhados, acocorados ou de pé – posições que vedam o acesso ao símbolo. Nanfazcafalta empreendeu a decifração de numerosos fragmentos, colocando-se naquela posição a que se dá o nome de pyno...
Em Katafaraum Ressurrecto, escrito no Portugal pós-revolucionário, Martins Garcia ataca impiedosamente alguns dos defeitos que a pátria adaptou aos novos tempos. São disso bem elucidativos os nomes de alguns dos contos: “Panjeriquismo”, “Caciquismo”, “Alfabecassismo”, “Impostismo” ou “Imposto ininterrupto”
Katafaraum («uma monstruosidade», afirma o autor) é-nos servido numa linguagem inovadora, sarcástica, mordaz. Não aconselhável a espíritos “sentados”.
No primeiro Katafaraum (Katafaraum é uma nação), o sábio oriental Nanfazcafalta decifra os restos do mais célebre de todos os centros da cultura hidrófila, arrasado por um maremoto, no ano setenta da nossa era. Nanfazcafalta constatou que a decifração dependia, não dos caracteres observados, mas exclusivamente da posição tomada pelo decifrador. O mesmo se aplica aos sábios deitados, ajoelhados, acocorados ou de pé – posições que vedam o acesso ao símbolo. Nanfazcafalta empreendeu a decifração de numerosos fragmentos, colocando-se naquela posição a que se dá o nome de pyno...
Em Katafaraum Ressurrecto, escrito no Portugal pós-revolucionário, Martins Garcia ataca impiedosamente alguns dos defeitos que a pátria adaptou aos novos tempos. São disso bem elucidativos os nomes de alguns dos contos: “Panjeriquismo”, “Caciquismo”, “Alfabecassismo”, “Impostismo” ou “Imposto ininterrupto”
Katafaraum («uma monstruosidade», afirma o autor) é-nos servido numa linguagem inovadora, sarcástica, mordaz. Não aconselhável a espíritos “sentados”.